Amar e Servir

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CAPÍTULO 68

NA SENDA EVOLUTIVA

Utilizando os vigorosos poderes do pensamento, do verbo e da ação, interferimos incessantemente na economia da vida, movimentando vastos potenciais de força magnética para criar e transformar sentimentos e situações, em nós mesmos e naqueles que se situam ao longo de nossa faixa evolutiva, ou abaixo dela.

A vida naturalmente nos responde sempre, entregando-nos a colheita compulsória de tudo o que semeamos.

Nada se esquece, nada se perde. Nenhuma causa posta em ação deixa de produzir os seus efeitos.

Vamos, desse modo, modelando a nossa própria realidade, em trabalho de co-criação divina, nas esteiras da evolução incessante.

Como o mal substancialmente não existe, porque é sempre absorvido e transformado em bem sempiterno, pelo poder de Deus e de sua lei divina, acabamos sempre ascendendo, através de nossas experiências, no caminho da perfeição.

Do modo, porém, como seguimos nessa rota evolutiva, são os nossos próprios desígnios que dispõem.

Gozando de inalienável liberdade consciencial, cabe-nos sempre a escolha de nossas companhias e de nossas emoções, podendo selecionar roteiros floridos ou pedregosos, retilíneos ou curvilíneos, refertos de júbilos ou de decepções, de bens ou de sofrimentos.

Guardemos, porém, a certeza de que ninguém jamais conseguiu, nem poderá conseguir, desequilibrar a suprema harmonia da vida, porque o Divino Poder é a própria alma pulsante do Universo, e nele não pode haver desarmonia.

As catástrofes são tensões que se equilibram e se ajustam, exatamente para que a ordem universal se mantenha, no movimento incessante que é o próprio hausto divino.

Semeadura e colheita, causas e efeitos, dores e alegrias, bens e males existem na nossa esfera de pensamentos, sentimentos e emoções e na faixa de grandeza essencial dos nossos ambientes vitais.

Entretanto, no Grande Universo não há senão paz ativa e amor glorioso, luz inapagável e bênção sublime.

Aprendemos, passo a passo, que a Criação, da qual fazemos parte, é a expressão divina do Poder inestancavelmente criativo do Eterno Pai, e que, à medida que nos aproximamos espiritualmente dessa Eterna Fonte Vital, a nossa felicidade se acrisola e sublima, na superação real e definitiva de todos os condicionamentos negativos, que são características dos estados mais rudimentares da existência.

Agradeçamos, portanto, ao Supremo Senhor, pelos bens de força e grandeza de que já dispomos, e vigiemos o exercício que fazemos dos poderes que já experimentamos, para que os imensos potenciais do nosso pensamento e dos nossos atos criem beleza e felicidade, para nossa paz e para ventura de todos.


André




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