Amar e Servir

Versão para cópia
CAPÍTULO 85

TEMPO DE VIGIAR

Potentes ventos de renovação varrem todos os quadrantes do mundo, derruindo castelos de iniquidade, para que, sobre os destroços do velho mundo, se erga a nova civilização da Terra redimida.

Ampliam-se, por isso, em toda a vastidão do planeta, as tensões que desbordam dos entrechoques de interesses, ameaçando o caos, porque as potências avassaladoras do obscurantismo, forcejando por manter seu tenebroso domínio sobre as multidões ignorantes e viciadas, reagem com furioso vigor às providências crísticas de libertação espiritual dos Espíritos terrícolas.

As abnegadas falanges de Jesus, em sua vigilância amorosa, têm amparado permanentemente o gênero humano em suas perplexidades e provações, levando a todas as almas, encarnadas e desencarnadas, o apelo santo do Divino Mestre, em prol do amor e da paz, da fraternidade e do bem.

As preces dos santos têm obtido milagres de pacificação, evitando ou limitando, em toda parte, a eclosão de sangrentos e perturbadores conflitos.

Nobres missionários devotados têm conseguido assumir, com as bênçãos do Altiplano, a liderança e a condução de muitos povos, procurando incliná-lo ao trabalho construtivo de uma sociedade mais justa e digna, mais pacífica e conscienciosa.

Entretanto, as legiões da Sombra não cessam de reorganizar a mobilização dos seus torvos recursos de destruição, insistindo no seu tenebroso afã de desorganizar e conflitar a Terra.

Estes são efetivamente tempos de renovação, e também, por conseguinte, tempos de luta, de entrechoque de ideias e vontades, de resistência e de agressão, de vigilância, testemunho e definição final de opções, de separações e de alianças, tempo de juízo.

Para nós, isto significa necessidade premente de atenção espiritual, de recolhimento interior e de acrescida responsabilidade, tempo de orar e vigiar.

Precisamos ampliar e fortalecer nossa visão, para nossa própria defesa e para a preservação do patrimônio sublime desta Casa e da Causa a que nos devotamos, de sorte que não sejamos surpreendidos, por nossa própria incúria, no trato dos deveres que nos foram adjudicados de Mais Alto.

Nosso País inicia hoje nova era, de magna importância para os seus excelsos destinos. Pode ser, para muitos, momento de gloriosa expectativa ou de festa antecipada. Para nós, porém, é instante delicado de ordenação de cuidados e de formulações indispensáveis de trabalho vigilante, para que a nossa fidelidade seja coroada de êxito, em benefício das futuras gerações.


José do Patrocínio




Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 85.
Para visualizar o capítulo 85 completo, clique no botão abaixo:

Ver 85 Capítulo Completo
Este texto está incorreto?