Tempo de Luz

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Capítulo XVI

Nas aulas do bem


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Bem

Não creias por bagatela

Que se despreze a capricho,

Algo que largues ao lixo:

O pouco que possas dar.

Qualquer apoio miúdo.

Por mais singelo que seja.

E sempre luz benfazeja

No instante de auxiliar.


Medita no companheiro

Que a prova martela e espanta,

Que se deita e se levanta.

Entre as grades da aflição;

Talvez não saibas ainda

Quanto lhe vale ao desgaste

A roupa que abandonaste

Ou qualquer sobra de pão.


Vem conosco à grande escola

Do esforço beneficente,

Encontrarás o doente

Com vasta luta a vencer.

Ou a criança rejeitada

Que não fala e apenas chora,

Lírio humano, luz de aurora,

Novo dia a amanhecer.


Numa frase de esperança,

Num pão, na paz de uma prece,

Eleva, ajuda, esclarece

E ampara seja a quem for;

Quem estende mãos fraternas

De quanto vejo e já vi,

Está construindo em si

O reino do Eterno Amor.




Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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