Tempo de Luz

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Capítulo XXIII

Sempre o bem


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Bem

Bendito sejas, coração amigo,

Buscando construir e elevar para o bem

Sem destacar a treva

Nem ferir a ninguém.


Deus te guarde na lei do auxílio que nos rege

Sempre que te dediques a expressar-te,

À Excelsa Providência determina

Que a bênção do socorro esteja em toda parte.


Quem de nós, aprendizes do progresso,

Estará esquecendo orgulho, possessão, vaidade, força bruta?

Sem o amparo de alguém que nos tolere

E nos minore a luta?


Não vale maldizer a sombra em torno,

Basta a fim de arredá-la humilde vela acesa,

Unir e melhorar, ajudar e servir

São determinações da natureza.


Um pântano qualquer pode fazer-se, um dia,

Campina surpreendente, em fruto e flor,

Mas não prescindirá de mãos amigas

Que lhe estendam recurso, auxílio e amor…


Fita a cachoeira em ápices de força…

Sem alguém que lhe oferte o controle da usina.

É grandeza de ação deficitária,

Alto poder entregue à indisciplina.


Certo bloco de mármore do monte

Rolou a flagelar canteiros de verdura,

Mas um artista a educá-lo, dia a dia,

Dele fez obra-prima de escultura.


Pensemos quanto a isso, alma querida,

Estendendo a esperança, ante a força do bem;

Quem procura no amor a elevação da vida,

Não se detém no mal, nem censura a ninguém.




Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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