Tempo de Luz
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Médiuns na cantiga
Paulo de Tarso na História Foi um médium com Jesus; Lutou, sofreu e venceu, Espalhando amor e luz. Temos sempre muitos médiuns, Honrando o apoio do Além, Fiéis às bênçãos de Deus Nos compromissos do Bem. Mas hoje conheço uns tantos Que começam de estourada, Quando o trabalho aparece Vão mudando de jogada. Alguns alegam queixosos Que necessitam viver, Que a dor é grande no mundo E nada podem fazer. Muitos são iniciados Em lindas obras humanas, Mas dizem-se fatigados Em três ou quatro semanas; Outros muitos se declaram Chamados à luz do amor, Entretanto, não trabalham Com medo de obsessor. Há quem deseje ser médium, Pedindo grande trabalho, Depois foge parecendo A flor que caiu do galho; Muitos mostram na doença Entendimento profundo, Quando Deus lhes dá saúde São pernas largas no mundo. Alguns chegam prometendo Auxílio a quem luta e chora, Vendo o serviço aumentando, Afastam-se dando o fora; Vários suplicam encargos Mostrando fé na alma afoita, O trabalho vai surgindo E é muita gente na moita. Há quem foge no começo, Planta que nasce e não vinga, Depois, no instante das provas, Buscam mandraca e mandinga; Tantos médiuns aparecem, Com tanta luz de esperança, Vai-se ver: a maioria Quer apenas maré mansa. O mundo clama por médiuns, Embora surjam às pencas, Mas buscam sombra e água fresca No refúgio das avencas; Encontro médiuns amigos Que dizem não ter mais fé, Geralmente, estão na rede Com mantas de lã no pé. São médiuns de todo jeito Os médiuns que tenho visto, Mas médium só não dá zebra Quando segue Jesus Cristo. Cantador, filho do Norte, Venho ao Rio de Janeiro, Quem canta na Guanabara Cantou no Brasil inteiro. |
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