Tende Bom Ânimo

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Capítulo XI

A pergunta do Guia


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D. Maria Rita era médium de incorporação.

Embora os achaques constantes, era devotada ao serviço.

Trabalhava com afinco, organizando a sopa que o Centro Espírita oferecia aos mais carentes.

Confeccionava enxovais para os recém-nascidos.

Aplicava passes nos enfermos.

Orientava os jovens.

No entanto, estava sempre atormentada por muitas dores. Distúrbios estomacais, cefaleias, reumatismo…

Um dia, logo após deitar-se, saiu de forma consciente do corpo, encontrando-se com Logogrifo, o vigilante guia espiritual que lhe orientava as atividades na Terra.

— Bondoso amigo — principiou por dizer a serva do bem — tenho feito o que posso… Luto comigo mesma para perseverar na tarefa, mas o meu fardo pesa muito… Peço-lhe que interceda por minha saúde, pois estou cansada de médicos e remédios…

E meio sem jeito, arrematou:

— Será que já não tenho merecimento suficiente para me livrar de vez dos males que me atormentam?!

Fitando-a, sorridente e afável, o protetor simplesmente indaga:

— Minha irmã, e se você se liberasse dessas pequeninas indisposições orgânicas que a mantêm vinculada à fé, distanciando-se do caminho em que vem cumprindo com fidelidade os deveres que lhe competem?!…

D. Maria Rita nada respondeu, contudo dali para a frente, o seu semblante, antes carregado e taciturno, iluminou-se de uma nova alegria.




(Psicografia de Carlos A. Baccelli)



Hilário Silva
Francisco Cândido Xavier


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