Tesouro de alegria

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Capítulo XI

Oração e vida


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Contra forças malfazejas:

Nunca faças a ninguém

Aquilo que não desejas.

Silveira Carvalho

De ofensas, nada te importe,

Usa o perdão por prazer;

É muito infeliz na morte

Quem não aprende a esquecer.

Jovino Guedes

Muito Espírito na bruma

De apego desesperado

Não aceita prece alguma,

Embora desencarnado.

Sylvio Fontoura

A prece, em nosso favor,

Tesouro vivo e sem preço,

É sempre carta de amor

Que nos atinge o endereço.

Aurílio Braga

A prece, por natureza,

Se a morte é sombra em ação,

Parece uma vela acesa

Em hora de escuridão.

Pedro Silva

Na consciência tranquila

Que do corpo se desata,

A morte é um céu que se anila

Em linda noite de prata.

Meimei

Pelo apoio que traduz

A prece que nos alcança

Recorda uma flor de luz

Entre a saudade e a esperança.

Targélia Barreto

Falou o amigo ao finado:

— “Vai com Deus! Não te atordoes!…

E disse o morto: — “Obrigado!

Espero você depois.”

Cornélio Pires

A morte de João Nicola

Ninguém definiu, a fundo…

Morreu com fome de bola

Olhando a Copa do Mundo.

Lamartine Babo

Ampara aos desencarnados

Na oração que os reconforte,

O amor dos entes amados

É socorro, além da morte.

Noel de Carvalho

A Terra parece hotel

Em que o homem se defronta,

Pede pratos, a granel,

Depois, sai pagando a conta.

Boris Freire

Quando a morte altera a vida,

Seja de crentes ou ateus,

A oração da despedida

É um lenço dizendo adeus…

Belmiro Braga


Silveira Carvalho
Francisco Cândido Xavier


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