Tesouro de alegria

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Capítulo XIII

Berço e mãe

Prosseguindo, Senhor, nos teus caminhos,

Em que a tua bondade nos conduz,

Deixa-me agradecer-te o berço generoso

Que me cedeste, um dia, ao anseio de luz.


Esse é o brinde mais belo que conservo

Nos meus ricos tesouros da lembrança,

Porquanto foi no mundo, Amado Amigo,

Que te encontrei o amparo sem mudança.


Em criança de colo, ante uma tela antiga,

Pela fé, minha mãe, me pedia te olhar:

— “Fala, filha, quem é?…” — e eu dizia: — “Jesus!..”

E nunca me esqueci dessa bênção do lar.


Depois, saí à luta, ao trabalho da escola,

A vida era lição, de instante para instante,

Mas foste sempre em mim, por toda parte,

O invisível pastor e o socorro incessante.


Senhor, tu que venceste o tempo e a morte,

Segues hoje conosco, dia a dia,

E te fazes clarão, hora por hora,

Nutrindo-nos no peito a força que nos guia.


É por isso, Jesus, que te relembro,

A fim de agradecer-te, estejas onde estejas,

Repetindo a cantar, na pauta da esperança:

— “Sê bendito, Senhor!… Louvado sejas!…”




Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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