Tesouro de alegria

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Capítulo III

Amor e fé


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Quando te vejas, coração amigo,

Sob o clima violento

Das crises de tristeza e sofrimento

Não te deixes vencer…

Nos momentos de sombra ou de perigo

Mantém-te na esperança em que te elevas,

Cada noite, conquanto envolta em trevas,

É o prelúdio de novo amanhecer.


Procura meditar e ver mais longe

O apoio natural em que te escudas

É tecido no amor de forças mudas,

Desde os astros ao chão…

A Terra não discute, o Sol não fala

Nada te pede à vida a floresta opulenta

E a riqueza do ar que te alimenta

Dá-se, de todo, sem reclamação.


A flor que te perfuma é silêncio e beleza;

A fonte não opina, apenas canta;

Não tem forma verbal a força agreste e santa

Que assimilas do mar;

As bênçãos que te cercam, dia a dia,

Proteção, segurança, alegria e defesa

Nascem da Natureza,

Fonte viva de Amor que não cessa de amar.


Trabalha, regozija-te e perdoa,

Ampara sem cobrança e auxilia a qualquer,

“Não saiba a mão esquerda o que a direita der”,

Esta é a lição de Cristo, ante crentes e ateus.

Não temas caminhar, serve e prossegue…

Resguarda-te na fé alta e sublime,

Segue fazendo o bem, nada te desanime,

Porque trazes contigo a Presença de Deus.




Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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