Vereda de Luz

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Capítulo XII

Rogativa


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Volta, ainda, Senhor, à sombra densa

E acende a tua luz eterna e pura,

Nos caminhos de treva e desventura,

Dominados de dor e de descrença!…


Não repares, Jesus, a pedra, a ofensa…

Vem, mesmo assim, às sendas de amargura

E estende as mãos à mísera criatura,

Que se perde, sem rumo, em noite imensa!


Nas estradas de lágrimas e dores,

Eis que esperam por Ti os sofredores,

Sequiosos do pão que os reconforte;


Ainda uma vez, perdoa, Mestre Amado,

E atende ao velho mundo atormentado,

No torvelinho de miséria e morte.




Auta de Souza
Francisco Cândido Xavier


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