Viagem sem adeus

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Capítulo X

Nossas alegrias

Querida mãezinha Therezinha e querido papai Raimundo, peço-lhes me abençoem.

Compareço aqui para falar-lhes de minhas saudades e votos de felicidades no remato da nossa festa de hoje.

Estou edificado com a nossa união e com a nossa firmeza de propósitos, na consecução de todos os nossos princípios de amor e vida, diante dos serviços que Jesus nos deu a cultivar.

Em nome de nossa Cláudia Galasse, agradeço o encantamento que nosso Bolo IDEAL nos trouxe aos corações queridos de nossa Instituição, um novo hausto de encorajamento para mais trabalho.

A Cláudia, na humildade que lhe conhecemos, não diria o que posso dizer porque todos nós, os amigos presentes, lhe ofertamos um abraço de fraternidade, cantando o nosso antigo e sempre novo “Parabéns pra você” mas não foi a Claudinha a única aniversariante festejada, mas também o nosso irmão hoje médico José Roberto Pereira da Silva, a rigor, o nosso Beto, amigo de sempre.

Com ele se achava toda uma nobre turma de companheiros que acentuaram a beleza do nosso encontro, ali naquele recanto, onde se misturavam as várias faixas dos seguidores de Jesus, os abastados e os carecedores de assistência, os idosos e os jovens, as mães e os pais amigos da beneficência, os felizes e os sofredores, os impacientes e os irmãos de ânimo sereno, os alegres e os tristes, os que já conhecem o amor de Jesus e os que ainda o ignoram, não obstante usufruir-lhes os benefícios…

O nosso Bolo IDEAL foi um prato de amor e luz e creiam meus pais, que nós todos, os convivas da festa simples e expressiva, igualmente nos alimentamos não apenas das emanações da peça primorosa de culinária, entregue a todos os presentes, mas também da alegria de quantos participavam da união fraternal.

Ali estavam companheiros nossos que não posso esquecer. Nossa Cláudia se fazia de anfitriã, ali naquele templo sem teto, além do céu azul, em que todos nos sentíamos irmãos. E nos abraçamos no cântico, à maneira de quem saúda os novos tempos que virão.

Assinalo a presença de Lika ou Liane Anéas, de nossa Meimei, de nossa devotada Maria Dolores, do amigo Thomas Moreno, de Batuíra que fazia uma prece de comando, em forma de sorriso, do Monsenhor Júlio Matiolli, do amigo Francisco de Paula Leite com o irmão Beto, junto do Wady Nassif, do José Roberto Shabi, da irmã Volquimar, do amigo Tato que chegava de Santos para nossa alegria, de Augusto Cezar, do Oscarzinho, do Jair Presente, do amigo Luiz de Oliveira e da irmã Ipomeia, que lhe foi a esposa na Terra, ambos de Cachoeiro do Itapemirim, ligados ao grupo do IDEAL e muitos outros irmãos e irmãs, sem nos esquecermos do amigo Carlos Gomes que lembrou o natalício de sua esposa Iracema e de tantos corações amigos que o tempo não me permite enumerar.

Em nome de todos os companheiros, trago os nossos agradecimentos aos amigos Antônio Galasse e Dona Dorothy, aos nossos amigos Orlando e Dona Thereza, ao amigo Rubens e quantos nos favoreceram com a sua abençoada cooperação.

A festa expressou significativamente aquela outra de muitos séculos atrás, em que o Divino Amigo repartiu o pão para mais de cinco mil irmãos necessitados.

No centro de nossas alegrias, tive o prazer de abraçar o papai Raimundo e a mãezinha Therezinha e, com isso, estejam convencidos de que tivemos a nossa multiplicação de amor e paz, unindo esperança e corações para as boas obras.

Querida mãezinha Therezinha, envio o meu abraço aos nossos Raimundinho, Carlos Ronaldo e Patrícia, com o meu carinho especial à nossa Carmem Radige e ao nosso Luiz Antônio.

Muito grato a todos pela nossa festividade de almas unidas nas mesmas aspirações, e recebam os pais queridos as saudades repletas de votos sinceros de mais trabalho com Jesus para nós todos, do filho reconhecido de sempre.


5.08.1985.



Claudinho n
Francisco Cândido Xavier


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