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Capítulo II

Aos enfraquecidos na luta


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Almas enfraquecidas, que tendes, muitas vezes, sentido sobre a fronte o sopro frio da adversidade, que tendes vertido muito pranto nas jornadas difíceis, em estradas de sofrimento, buscai na fé os vossos imperecíveis tesouros.

Bem sei a intensidade da vossa angústia e sei da vossa resistência ao desespero.

Ânimo e coragem!

No fim de todas as dores, abre-se uma aurora de ventura imortal; dos amargores experimentados, das lições recebidas, dos ensinamentos conquistados à custa de insano esforço e de penoso labor, tece a alma sua auréola de imortalidade luminosa; eis que os túmulos se quebram e da paz, além das cinzas e das sombras dos jazigos, emergem as vozes comovedoras dos supostos mortos.

Escutai-as!… Elas vos dizem da felicidade do dever cumprido, dos tormentos da consciência culpada, das obrigações que se nos fazem necessárias…

Orai, trabalhai e esperai.

Palmilhai todos os caminhos da prova com destemor e serenidade.

As lágrimas que dilaceram, as mágoas que pungem, as desilusões que fustigam o coração, constituem elementos atenuantes da vossa imperfeição no Tribunal Augusto, onde pontifica o mais justo, magnânimo e íntegro dos juízes.

Sofrei e confiai que o silêncio da morte é o ingresso em outra vida, onde todas as ações estão contadas e gravadas com as menores expressões dos nossos pensamentos.

Amai muito, embora com amargos sacrifícios, porque o amor é a única moeda que assegura a paz e a felicidade no Universo.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas, é apenas o () de uma mensagem publicada originalmente em 1937 pela FEB e é a 1ª lição do livro “”



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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