Visão Nova

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Capítulo IV

Santuário interior


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Na procura da felicidade e da paz, todos somos viajantes do mundo, caminhando sobre as cinzas de nossos ídolos mortos.

Construímos palácios de ouro de que nos retiramos desencantados e abraçamos paixões que nos calcinam os sonhos, a fogo de aflição.

Seguimos para diante, entre flores que morrem, luzes que se apagam, cânticos que emudecem…

Só existe, na vida, em verdade, uma edificação que resiste à ventania implacável das horas — aquela em que nossa alma recolhe da argila humana a experiência necessária para erguer em si mesma o templo da humildade e do amor.

Santuário feito de suor e de lágrimas, nele rendemos culto incessante à compreensão e à fraternidade, por facultar-nos mais amplo entendimento da Bondade de Deus.

Nele, por vezes, agoniada solidão nos aflige, entretanto, é aí dentro que conseguimos silêncio bastante para ouvir os apelos do Alto que nos conclamam à Luz Espiritual, através da renunciação no bem dos outros.

E, quase sempre a fim de erigi-lo, no coração e na consciência, é imprescindível padecer provas e dores que nos aproximem da vida.

Alcançando-o, porém, respiramos na antecâmara da Vida Mais Alta, porque aí, nesse recanto indevassável fala o Mestre e ouve o aprendiz, assimilando, por fim, a lição que o integrará na posse do Céu em si mesmo para sempre.




Agar
Francisco Cândido Xavier


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