Capítulo XII

“Só encontro motivos para reconhecimento e paz com todos”

Marlene Rezende Ferreira

I


Querida mãezinha Marly, com papai Antônio e as queridas irmãs, receba os meus melhores pensamentos.

Entendo que a saudade é aquele laço que me traz de longe e que a conduz até aqui.

Pode estar certa de que vou indo sempre melhor agora, já disponho de paz, a fim de prometer lhe todo o meu empenho de mãe no apoio ao nosso querido Rogério que lhe deixei nos braços por filho de sua dedicação.

Ele crescerá sob a sua orientação e com o amparo dos Céus viverá com as suas diretrizes sempre melhores do que as minhas.

Agradeço o reconforto de vê-lo sempre em seu amor e sou grata ao Ricardo amigo e aos afetos que a vida nos deu na família dele, porque ; não posso escrever muito porque o tempo está fugindo.

Para Luciene, Sirlene e Marise o meu abraço e para o seu amor e para a dedicação do papai todo o agradecimento, e toda a ternura, mas muitas saudades.

De sua filha

Marilene

A última vez que entrevistamos D. Marly Rezende Ferreira, em Uberaba, na tarde de 12 de fevereiro de 1982, em nosso consultório, percebemos, de imediato, a alegria que lhe inundava o coração, por verificar que a sua filha Marilene lhe captara os pensamentos, encaminhando a resposta às suas perquirições, em dois comunicados mediúnicos.

Quando organizávamos o livro , de que Marilene Rezende Ferreira é co-autora espiritual, com a mensagem psicografada pelo médium Xavier, na noite de 26 de setembro de 1980 (págs. 131-135), D. Marly perguntou-nos:

— Por que será que a minha filha não fez nenhuma referência ao filhinho (então com seis anos de idade) Rogério, que ficou comigo?

— Naturalmente, respondemos, porque ela teria que se alongar muito, e o momento da transmissão mediúnica sendo sempre de muita emoção, achou Marilene por bem deixar o assunto para depois, mesmo porque ele — Rogério — desfrutava e desfruta, graças a Deus, de excelente saúde.

A primeira resposta veio às vésperas de um Dia das Mães, na noite de 8 de maio de 1981, como se fosse um carinhoso cartão:


II


“Feliz Dia das Mães!

Querida mãezinha Marly, abençoe-me.

Venho desejar-lhe um Feliz Dia das Mães.

Não me esqueci do nosso Rogério.

Creia que escrevi da primeira vez com muita agitação.

Muito carinho de sua

Marilene.”

E a segunda resposta encontra-se na mensagem sob nossa análise, recebida na noite de 14 de novembro de 1981.

Para concluir este capítulo, registremos apenas estes dados:


Marilene Rezende Ferreira nasceu em Araguari, Minas Gerais, a 16 de agosto de 1957, filha do Sr. Antônio Alves Ferreira e de D. Marly Rezende Ferreira, aí desencarnando, a 23 de agosto de 1980, às 23:00 horas, no Parque de Exposição Rondon Pacheco, por traumatismo crânio-encefálico por projétil de arma de fogo, tendo solicitado perdão para o ex-namorado que a alvejou.

Marilene estava lendo alguns livros espíritas, inclusive os recebidos pelo médium Chico Xavier, dias antes de ser reconduzida à Pátria Espiritual.


Elias Barbosa


Marilene
Francisco Cândido Xavier


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