Vitória
Versão para cópia“Mãezinha, não permita que a tristeza nos alugue a casa”
I
Querida mãezinha, peço a Deus nos proteja e abençoe.
Mamãe, o vovô Máximo veio em minha companhia e queremos dizer lhes, extensivamente ao papai, que ficaremos felizes se a criança encontrar pouso definitivo em nossa casa.
Compreendo que você ainda se encontra no gesso ou nas estruturas de apoio ao braço que a Bondade de Deus lhe preservou, mas, mesmo assim, não lhe faltarão forças para o compromisso.
A nossa vida familiar tem mesmo necessidade de mais sorrisos, que só uma criança consegue distribuir, e, de minha parte, farei o possível a fim de que o Marcelo me encontre na presença querida que peço a Jesus possa aproximar se de nós, permanecendo definitivamente conosco.
. Deixe que a alegria volte a clarear as nossas paredes.
Meu pai, por vezes, se interioriza excessivamente com lembranças amargas, mas rogo-lhe inventar um meio de faze-lo mais reconfortado e mais corajoso.
Mãezinha, hoje é só…
Mas, neste “só” — duas letras que se uniram para fixar carência e desolação —, estão o carinho e o agradecimento constante de sua filha
II
Querida mãezinha, abençoe-me.
Tudo está bem, porque tudo para nós está melhorando.
Muitos beijos, de sua filha
III
Querida mãezinha, peço-lhe para que me abençoe.
Apenas um bilhete para dizer que estamos com os nossos votos elevados ao céu para que o seu tratamento continue na direção do reequilíbrio.
Estamos na expectativa de vê-la plenamente restaurada.
Venho com a vovó Brasilina para pedir ao seu coração e ao papai para não se deixarem abater por tristeza.
Lembremo-nos de que a Providência dos Céus não nos desampara, Jesus nos auxilia a refazer a nossa fé, sempre que a provação nos visite.
Por hoje, é tudo o que lhe pode transmitir a sua filha reconhecida,
IV
Querida mãezinha, não se aflija.
Estamos juntas e, como sempre, espero a sua bênção de todos os dias.
Os dias passam, mas o amor permanece, elevando-se e ampliando-se cada vez mais.
Peço-lhe atender ao seu tratamento com fé em Deus e segurança de decisão.
Graças a Jesus, a sua recuperação está quase completa.
Ao nosso querido Marcelo, um abraço do coração. Muitas saudades a todos os nossos entes queridos.
Estou em companhia do bisavô Falleiros, que pede a Deus por nós.
Todo o amor de sua filha
V
Querida mãezinha e querida vovó Juventina, peço-lhes me abençoem.
Estas palavras são ligeiras, só para desejar lhes, com o papai Máximo, com o Marcelo e com o Andrezinho, um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo.
Comunico-lhes que o fio Zeca chegou tranquilo, e que o vovô Ruben tem nos auxiliado a todos.
Beijos da filha e neta reconhecida,
VI
Querida mãezinha, peço-lhe me abençoe, com a bênção de meu pai.
Estas palavras são um toque rápido de parabéns ao nosso querido Marcelinho.
Para ele o coração da irmã que não o esquece e que deseja vê-lo cada vez mais feliz
Estou feliz ao vê-la com a saúde melhorando sempre.
Muito carinho e gratidão de sua filha, sempre amiga e sempre a sua
Fátima Solange de Assis Campos, nossa conhecida do livro (págs. 65-87), filha do Sr. Máximo de Assis Campos Netto e de D. Maria José Falleiros de Assis Campos, nasceu em São Paulo, Capital, a 1.° de julho de 1963, e desencarnou num acidente de automóvel (ela viajava em companhia de seus pais e do irmão de 11 anos, na época, Marcelo, o único que não se machucou), no início da Rodovia Fernão Dias, perto de Guarulhos (SP), a 4 de fevereiro de 1978, sábado de Carnaval, tendo o seu carro sofrido fortíssimo impacto de um Gálaxie que atravessou a pista.
1 — Vovô Máximo: Avô paterno, desencarnado em 1928.
2 — “Compreendo que você ainda se encontra no gesso ou nas estruturas de apoio ao braço que a Bondade de Deus lhe preservou…”: D. Maria sofreu várias fraturas, uma bastante grave, no braço, submetendo-se a várias intervenções cirúrgicas.
A fim de que possamos nos inteirar da importância dos comunicados mediúnicos e comprovar a atenção que os familiares desencarnados dispensam aos que ficaram neste mundo, transcrevamos, para a nossa edificação, os bilhetes da Autora espiritual, que permanecem inéditos em livro, recebidos pelo médium Xavier, respectivamente, a 06-07-1979; 23-11-79; 12-04-80; 28-11-80 e 29-11-81, nos quais Fátima Solange se refere:
a) à vovó Brasilina, bisavó materna, desencarnada a 7 de maio de 1968;
b) ao bisavô Falleiros, bisavô materno, desencarnado a 22 de setembro de 1966;
c) à vovó Juventina, avó paterna, presente à reunião da noite de 28 de novembro de 1980;
d) ao Andrezinho, seu irmão André Luiz de Assis Campos, que nasceu dois anos e meio após a desencarnação dela, Fátima Solange;
e) ao tio Zeca, Sr. José Silveira, desencarnado em abril de 1980;
f) vovô Ruben, avô materno, desencarnado a 19 de junho de 1973;
g) ao Marcelinho, seu irmão, nosso conhecido, Marcelo de Assis Campos.
Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 4.
Para visualizar o capítulo 4 completo, clique no botão abaixo:
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