Taça de Luz

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CAPÍTULO 8

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Meu amigo – Enquanto esperar pelo socorro do alto há no alto quem aguarda a movimentação de tuas possibilidades para que o Reino Divino se estabeleça nas regiões menos felizes da vida.


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Procuremos o apoio do Céu, mas não nos esqueçamos do antigo dever de ajudar a Terra.


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Muitos alongam o olhar pelas nuvens distantes e olvidam o campo que lhes retribui a mil por um, nas menores atividades da sementeira.


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Inúmeros exibem a pequenina alfinetada que lhes fere a epiderme, diante da Providência Divina, entre apelos gritantes da aflição desmedida, contudo, ignoram deliberadamente que, às vezes, o irmão mais próximo carrega fardos de angústia sobre o coração, sem uma queixa, esperando por alguma distraída migalha dos banquetes de facilidade e conforto dos quais se rodeia.


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Muitos suplicam revelações da vida espiritual, condicionando a própria fé às dádivas que receberem, entretanto, não se lhes dá que o vizinho desespere à míngua de uma palavra de incentivo e de amor.


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Não poucos tecem hinos de rogativa ao Senhor, diariamente, entre a abastança excessiva e a cultura dilatada, vestindo-se indebitamente, na expressão de grandes sofredores, sem atinar com a fileira compacta dos nossos companheiros ignorantes, que aguardam leve centelha de luz.

Se acordares para as claridades da Boa Nova, edifica-te nas graças recolhidas, cultive a oração e santifica o ideal que te enobrece a mente, mas não abandones o lugar de servidor.


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Em casa, na paisagem do serviço comum, na via pública, nos parques festivos, nas mansardas da provação, nos círculos da caridade, nas escolas, nas instituições edificantes, há sempre irmãos esperando por nós, situações e problemas que nos solicitam cooperação, ajuda e entendimento.


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Fortalece-te no contato com a fé e prossegue no serviço que te cabe.


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Trabalha sem esmorecer, dá de ti mesmo, liberta o coração prisioneiro de enganos mil, através dos raios benditos do suor, na felicidade dos semelhantes. E, se nos orientarmos em tais normas, guardemos a convicção de que, um dia, as portas da divina imortalidade ser-nos-ão abertas no eterno e glorioso caminho.


Emmanuel


Psicografia em Reunião Pública. Data – 7-8-1950.


Local – Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas.




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