Ementário Espírita

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CAPÍTULO 4

ORAÇÃO DAS MÃOS

Amigo, somos dóceis instrumentos que Deus colocou ao alcance de sua vontade para servi-lo sem cansaço.

Alavancas submissas, erguemos o mundo se você desejar.

Ferramentas humildes, submetemo-nos a quaisquer labores a que vocês nos leve.

Servidoras confiantes, entrega-mo-nos aos seus menores desejos e movimentamo-nos precipites para agradá-lo.

Irmãs da ação constante, pedimos-lhe orientação e diretriz.

Operárias ativas, não lhe rogamos repouso. Este conduzir-nos-ia à inutilidade e à morte.

Amigas devotadas, propiciamos-lhe o júbilo do afago e a segurança do amparo.

Não nos atire à indiferença.

Não nos entregue à ociosidade.

Eduque-nos no serviço com vontade férrea.

Não nos habitue à desordem.

Conduza-nos com severidade hoje, para que o não lancemos ao abismo do crime amanhã.

Corrija-nos no silêncio do trabalho ativo, amparando-nos os desordenados movimentos, filhos dos seus impulsos inferiores, a fim de não sermos causa de muitos arrependimentos.

Escute-nos sem irritação: Conduzimos o alimento aos seus lábios — mantenha-nos asseadas;

carregamos os seus volumes — enrijeça-nos no dever;

sustentamos seus serviços — ajude-nos com bondade;

acariciamos o seu amor — respeite-nos;

unimo-nos, à hora da sua prece — alce-nos aos serviços nobres.

Companheiro e amigo, faça de nós trabalhadoras da sua paz, da sua ventura, e nunca você se arrependerá.

Desejamos servi-lo até nossos últimos dias, sem exigências, sem reclamações — utilize-nos também a serviço de Deus junto à dor de todos e bendiremos a sua vida, adornando-nos de luz para glorificá- lo.

Somos suas mãos, humildes e devotadas — ame-nos!




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