Ementário Espírita

Versão para cópia
CAPÍTULO 43

NO CONCEITO DA PAZ

Há muita gente que roga paz.

Paz que se converta em possibilidade de aquinhoar bens materiais;

que se transforme em degrau de facilidade à ascensão aos cimos dos negócios;

que se materialize como repouso indolente;

que se faça adorno dispensável a fulgurar como atração de sorrisos complacentes e olhares de despeito;

que se demore inerte qual água parada na consciência, dando nascimento aos vibriões destruidores;

que se traduza em saúde para o corpo e acomodação para a vida;

que se desdobre em lenitivo para a enfermidade e parasitismo para a atividade;

que se justifique como compensação legal aos negócios ilícitos;

que se agigante como porta de triunfo fácil nas lutas diárias.

Paz, no entanto, é coroa de luz sobre a fronte do amor que se converteu em roteiro de bênçãos para os cansados da luta;

que se fez lenitivo santificante para os enfermos da vida; que se tornou linfa refrescante para os sedentos dos caminhos;

que se transformou em sol esplendente de belezas para os lidadores incansáveis das noites de tormentosos testemunhos. . .

Paz que retrate a serenidade de Jesus Cristo na cruz, de consciência livre a todo ultraje, aguardando a morte com a certeza da vida.

Só um homem que não conspurque sua paz em ociosidade delinquente ó digno da vida plena, porque harmonizado em si mesmo, é igualmente construtor da paz no mundo inteiro.




Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 43.
Para visualizar o capítulo 43 completo, clique no botão abaixo:

Ver 43 Capítulo Completo
Este texto está incorreto?