Revista espírita — Jornal de estudos psicológicos — 1859

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Capítulo XXVII

Abril - Pensamentos poéticos

Abril
Se tu sofres na Terra,
Oh coração aflito;
Se a miséria te aferra
Por quinhão de precito,
Pensa, na tua dor,
Que segues o caminho
Que conduz com ardor
Para um melhor destino.
Os pesares da vida
Serão assim tão grandes
Que o coração olvida
O dia em que entre os grandes
Por paga da sofrença
O Espírito sidéreo
Vai ter a recompensa
Do domínio etéreo?

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A vida é uma passagem;
Conheces-lhe o percurso.
Agindo com coragem
Farás feliz seu curso.

OBSERVAÇÃO: A médium que serviu de intérprete não só desconhece as mais elementares regras da poesia, como jamais fez um verso. Ela os escreve com extraordinária facilidade, quando ditados pelos Espíritos. Posto seja médium há bem pouco tempo, já possui uma coleção numerosa e muito interessante. Vimos entre eles alguns encantadores e muito oportunos, ditados pelo Espírito de uma pessoa viva que ela evocou e que reside a 200 léguas. Essa pessoa, quando em vigília, não é mais poeta que a médium.


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