Revista espírita — Jornal de estudos psicológicos — 1865

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Capítulo LXI

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Epitáfio de Benjamin Franklin

Um dos nossos assinantes de Joinville, Haute-Marne, escreve-nos o que se segue:

“Sabendo da boa acolhida que é reservada a todos os documentos que têm qualquer relação com a Doutrina Espírita, apresso-me em vos dar conhecimento de uma passagem da biografia de Franklin, tirada de Mosaïque de 1839, página 287. Ela prova, mais uma vez, que em todas as épocas homens superiores tiveram a intuição das verdades espíritas. A crença desse grande homem na reencarnação e na progressão da alma se revela toda nas poucas linhas seguintes, que formam o epitáfio que ele próprio escreveu. Ele está assim concebido:

“Aqui repousa, entregue aos vermes, o corpo de Benjamin Franklin, impressor, como a capa de um velho livro cujas folhas foram arrancadas, e cujo título e douração, apagados. Mas por isto a obra não ficará perdida, pois reaparecerá, como ele acreditava, em nova e melhor edição, revista e corrigida pelo autor.”

Um dos principais cidadãos, de que mais se honram os Estados Unidos, era, pois, reencarnacionista. Ele não só acreditava em seu renascimento na Terra, mas acreditava que para aqui voltaria, melhorado por seu trabalho pessoal. É exatamente o que diz o Espiritismo.

Se recolhêssemos todos os testemunhos esparsos em milhares de escritos em favor desta doutrina, reconheceríamos quanto ela teve raízes em pensadores de todas as épocas, e nos admiraríamos menos da facilidade com que ela é hoje acolhida, porque pode dizer-se que ela jaz latente na consciência da maioria. Esses pensamentos, semeados aqui e ali, eram as centelhas precursoras do fogo que devia brilhar mais tarde e mostrar aos homens o seu destino.



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