ESCALADA DE LUZ

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CAPÍTULO 102

Apelo

Irmão querido, retira a máscara da tristeza e oferece ao mundo a nota musical de teu sorriso fraterno. A natureza é um festival de cores.

Contribui com tua parte.

Quem foi ele?

Seu nome: MANOEL AUGUSTO DA SILVA. Nasceu no Córrego da Canoa, Município de Ituiutaba, no ano de 1910. Filho de José Augusto de Andrade e de Jerônima Severino da Silva, ambos já, há muito, desencarnados.

Era o segundo filho de uma família de seis irmãos.

Cresceu e se criou no ambiente rural.

Casou-se, mais tarde, com a senhorita Alminda. Vida conjugal muito curta, pelo fato da desencarnação de D. Alminda, não tendo, do primeiro casamento, nenhum filho.

Mais tarde desposou a viúva Abadia Rita da Silva que, do primeiro matrimônio, também não tivera filhos.

Da segunda núpcia seu lar foi abençoado com sete filhos maravilhosos, sendo quatro mulheres e três homens.

Hoje "seu"" MANOEL AUGUSTO DA SILVA também já faz parte do mundo dos espíritos. Sua vida foi um hino de trabalho ao amor. Vida laboriosa e difícil, mas, na travessia das grandes dificuldades, jamais esmoreceu na fé e no bom ânimo.

Era homem dado à meditação. Falava pouco e agia muito. Conviveu com a natureza e por ela se apaixonou tanto, a ponto de nunca ter saído do lugar onde nascera. De pouca instrução escolar mas de elevado alcance de sabedoria e bom senso.

Excelente repentista, gostava de improvisar versos. Dentro de suas possibilidades, jamais se negou aos apelos da caridade. Sua vida foi um espelho para os filhos e os amigos. No Natal de 1979, ficou doente. Seu corpo, já com setenta anos de idade, caiu, vencido, sob a tenacidade de um câncer prostático, vindo a falecer no Hospital São José, em Ituiutaba, sendo assistido pelos abnegados e competentes médicos, Dr. Cleiton e Dr.

Paulo, cercado pelo carinho de enfermeiros, pela ternura dos filhos e pelos inumeráveis amigos que soube conquistar, mercê de sua bondade e honradez.

Hoje, no Córrego da Canoa, local em que nasceu, existe o "CENTRO ESPÍRITA MANOEL AUGUSTO DA SILVA", em terreno doado por ele mesmo, em vida carnal.

Para mim, que o considero meu pai pelo coração e pelo grande amor que lhe dedico à família, é uma felicidade muito grande lembrar seu nome, numa justa homenagem ao Centro Espírita que tem, nas fachadas de suas paredes, a sua assinatura.


Só me resta dizer:

—Muito obrigado, "seu" Manoel Augusto da Silva, pelo privilégio de o ter conhecido.




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