ESCALADA DE LUZ

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CAPÍTULO 85

A morte da morte

Morreu a morte por não existir para ela um lugar no cenário da vida.

A vida é criação de Deus, e tudo que sai das mãos do Criador tem seu caráter de eternidade. Assim como o pássaro, ao deixar a gaiola, voa feliz em plena liberdade, o corpo carnal, também, é uma pesada gaiola, da qual o espírito se liberta em plenitude de vida. Não lamentes, pois, os que foram em demanda ao outro mundo, em busca de horizontes novos. Para onde quer que eles forem, encontrar-se-ão vivos dentro da vida.

A sepultura é apenas o guarda-roupa subterrâneo onde jazem os despojos imprestáveis, mas o espírito é um cidadão do Universo e, seja na Terra ou no mais além, ele será sempre ele mesmo, carregando na consciência e no coração a herança feliz ou infeliz de seus próprios atos.

Aqueles a quem chamamos, impropriamente, de mortos, jamais foram ou serão finados, e o exemplo disto se vê na própria terra: ela não destrói a semente, transmuda-a numa bela flor.

Assim como o dia nasce da noite, após a penumbra do sepulcro, o espírito ressurgirá, no resplendor de uma nova aurora. Honra-lhes a memória, semeando o bem, o amor, o perdão por onde fores, pois o nosso reencontro com os entes queridos, que nos anteciparam na grande viagem, tem o seu momento marcado pela vontade de Deus.




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