Celeiro de Bênçãos

Versão para cópia
CAPÍTULO 26

Ironia

Muitas as formas de destruir. Fácil a tarefa de desagregar. Rápida a aplicação dos métodos anárquicos e demolidores. O cristão, todavia, está convocado para o ministério nobrecido de edificar o bem em toda parte, consolidando as possibilidades de serviço relevante, como faso inicial para a elaboração de melhores dias. Se este ajuda, mas se equivoca - desculpa e encoraja-o. Se esse serve, porém perturba - compreende e estimula-o.

Se aquele ama, no entanto se agasta - tolera e anima-o. Nem todos dispõem de possibilidade para produzir com esmero ou acertar com segurança.

Em qualquer situação, cabe-te o dever de ser leal e sincero, gentil e sereno, capaz de orientar sem desacreditar e erguer sem humilhar, Ironizar é técnica infeliz de destruir. Se não te convém arrostar as consequências do gesto de censura, reproche ou advertência silencia a ironia que fere e envenena, Diante das coisas elevadas resguarda-te do sarcasmo, da zombaria, da hábil e torpe ironia.

Ela te conduzirá ao descrédito, enquanto supões desacreditar quem ou o que ridicularizas.

Há tempo e situação para tudo. Reserva, portanto, às questões do espírito as melhores horas e situações, evitando avinagrar, denegrir este ou aquele companheiro, já infeliz em si mesmo, que se não fará melhor face ao azedume que destiles. Constrói o amor e o amor te dirá que, enquanto zombas, de ti zombam, mas se amas, a ti também amam os irmãos necessitados e ignorantes que encontrarão amparo e segurança em ti.




Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 26.
Para visualizar o capítulo 26 completo, clique no botão abaixo:

Ver 26 Capítulo Completo
Este texto está incorreto?