Conflitos Existenciais - Série Psicológica Vol. 13

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CAPÍTULO 19

Amor

Parte 19

Psicogênese do amor

 

O amor é de essência divina, porque nasce na excelsa paternidade de Deus.

 

Emanação sublime, encontra-se ínsito no hálito da vida, quando o psiquismo em forma primitiva mergulha na aglutinação molecular, dando início ao grandioso processo da evolução.

 

Na sua expressão mais primária, manifesta-se como a força encarregada de unir as partículas, compondo as estruturas minerais, transferindo-se, ao longo dos bilhões de anos, para as organizações vegetais, nas quais desenvolve o embrionário sistema nervoso na seiva que mantém a vida, através do surgimento da sensibilidade.

 

Um novo processo, que se desdobra por período multimilenar, trabalha a estrutura vibratória da energia psíquica de que se constitui, facultando-lhe o desdobramento das sensações até o momento em que surge o instinto nas formas animais.

 

É nessa fase que se irá modelar o futuro da constituição do ego, enquanto o princípio inteligente, embora adormecido, inicia a elaboração da individualização do Self.

 

A fera que lambe o descendente e o guarda exercita o sentimento de carícia que um dia se transformará em beijos da mãezinha enternecida pelo filho.

 

A predominância do instinto, na sucessão dos milhares de anos, desenvolverá o sentimento de posse, e este, o do medo da agressão, induzindo comportamento violento em defesa da própria vida.

 

Ao longo dos milênios, ao alcançar o estado de humanidade, a herança acumulada nos milhões de anos transcorridos no processo de contínuas transformações, desencadeia a preponderância do egocentrismo, de início, seguindo o caminho do egotismo exacerbado até o momento quando ocorre a mudança de nível de consciência adormecida para a desperta, responsável por aquisições emocionais mais enriquecedoras.

 

É nessa fase de modificações que tem início o sentimento do amor, confundindo-se ainda com as manifestações do instinto em primitivas formas predatórias contra outras expressões de vida, prevalecendo as sensações que, inevitavelmente, rumam para as emoções dignificantes.

 

Somente quando alcança um equânime estado de desenvolvimento é que os sentimentos podem ser educados e exercitados, fornecendo recursos à razão, mediante os equipamentos delicados e próprios para a elaboração da proposta de felicidade.

 

Nada obstante, desde os primórdios do instinto que a educação exercerá uma contribuição fundamental para o crescimento e as aquisições dos valores pertinentes a cada faixa do fenômeno evolutivo.

 

A conquista da razão, em decorrência dos automatismos inevitáveis da fatalidade antropossociopsicológica, faculta o surgimento da consciência lúcida, que esteve submersa em níveis inferiores, escrava dos impositivos dos instintos primários em prevalência.

 

Nesse período de crescimento de valores éticos e estéticos, o amor desempenha um papel fundamental, pelo fato de constituirse em estímulo para conquistas mais avançadas em direção do futuro.

 

Da posse perversa e egotista do primarismo à renúncia abnegada do patamar de lucidez espiritual, toda uma larga experimentação, na área das emoções, encarrega-se de limar as arestas do ego, favorecendo o Self com o desabrochar das emoções superiores.

 

Em razão desse demorado processo, o imediatismo do instinto que domina e frui prazer sensorial, aperfeiçoa-se, tornando-se emoções espirituais que governarão o porvir do ser em desenvolvimento moral.

 

A necessidade do amor, nesse longo trânsito, apresenta-se como propelente à conquista de mais nobres níveis de consciência, responsáveis pela beleza, pelo conhecimento cultural e moral, pelas realizações afetuosas, pela solidariedade humana, pela conquista holística do pensamento universal.

 

Atado, no entanto, às heranças do gozo, às vezes, asselvajado pela imposição grosseira, o Self passa lentamente a administrar os impulsos que se tornam, ao longo das sucessivas reencarnações, mais sutis e nobres, expandindo-se, tornando-se fonte vital de recursos para o progresso e desenvolvimento interior a que está destinado.

 

Existe um inevitável encadeamento de logros na soberania da vida, que parte do simples para o complexo, da ausência de conhecimento para a sabedoria, mediante a espontaneidade das Soberanas Leis, que elaboram o mecanismo da evolução inevitável.

 

Uma faísca minúscula responde pela calamidade de um incêndio devorador, desde que encontre combustível próprio para expandir-se.

 

Da mesma forma o amor, apresentando-se em mínima expressão, nas primárias manifestações, encontrando estímulos, desenvolve os sentimentos e transforma-se em um oceano de riquezas.

 

A fatalidade da chispa divina que vitaliza os diversos reinos da Natureza é alcançar o estágio de plenitude, de Reino dos Céus, de nirvana.

 

É totalmente impossível evitar-se o processo de contínuas transformações, desde a essência cósmica que se faz psiquismo individual, mais tarde Espírito pensante, rumando para a sublimidade.

 

Desenvolvimento do amor

 

Em cada etapa da evolução do ser, o amor experiência manifestações pertinentes ao próprio processo.

 

Dos impulsos desconexos da proteção às crias, na fase animal, esse psiquismo avança na escala evolutiva sob a contribuição dos sentimentos de defesa e de orientação que surgem nos primórdios da razão, embora sob os impositivos da dor.

 

O medo, que predomina na natureza animal, transfere-se para o ser humano, que aprende a submeter-se, de modo a poupar-se aos sofrimentos, a diminuir as aflições.

 

A domesticação da fera transforma-se em educação do indivíduo humano e social, que aprende a discernir e a compreender o significado, o sentido psicológico e real da existência.

 

Paulatinamente, a sensação do prazer cresce para tornar-se emoção de paz e de felicidade, fundindo a manifestação sensorial em expressão de sentimento que avança da fase física para a psíquica e emocional, através dos feixes nervosos que compõem o corpo sob o comando do Espírito em pleno desenvolvimento.

 

O amor possessivo, herança do pretérito, pode passar pelos dissabores das enfermidades emocionais, levando ao crime, em razão do ciúme, da insegurança, da ausência de autoestima, de desconforto moral.

 

Esse desenvolvimento ocorre mediante a contribuição moral do esforço para que o indivíduo adquira independência, seja capaz de amar, após exercitar-se no auto amor, superando os conflitos da insegurança, do medo, das resistências à entrega.

 

Jornadeando na infância emocional, o ser imaturo deseja receber sem dar, ou quando oferece, espera a retribuição imediata, compensadora e fácil.

 

Somente após descobrir que a vida é portadora de muitos milagres de doação em todos os aspectos em que se apresente, é que o Self discerne, deixando de ter necessidade de receber para poder regatear emocionalmente, identificando a excelência do ato de amor sem restrições, sem as exigências egoicas que descaracterizam o ato de amar.

 

O amor é a mais elevada e digna realização do Self, que se identifica plenamente com os valores da vida, passando a expandir-se em formas de edificação em todas as partes.

 

Os atavismos ancestrais, no entanto, estabelecem parâmetros a respeito do sentimento de amor, que não correspondem à realidade, por serem manifestações ainda primárias dos períodos antropológicos vencidos, mas não superados.

 

Processos educativos castradores, métodos coercitivos de orientação emocional desenvolvem no adolescente e aprofundam mais tarde, nos adultos, conflitos que não existiam na infância, gerando medo, ansiedade e desconfiança em relação às demais criaturas e à sociedade em geral.

 

A espontaneidade infantil que existia no âmago do Self cede lugar à hipocrisia adulta, à negociação para estar bem, mediante o engodo e a promessa, longe do comportamento natural e afetuoso que deve viger no amor.

 

As expectativas de quem ama são decorrentes da visão distorcida da realidade afetuosa, esperando plenificar-se com a presença de outtem, esquecendo-se de que ninguém pode proporcionar ao ser mais amado aquilo que não foi gerado nele mesmo.

 

Pode oferecer-lhe estímulos valiosos para o encontro do que já possui em germe, mas não pode transferir-lhe, por mais que o deseje.

 

Da mesma forma, não se consegue infelicitar senão àquele que já mantém o conflito da desarmonia interior, embora submerso em neblina, que vai dissipada pelo calor da realidade, que é a exteriorização do outro conforme é, e não consoante a imagem que se lhe fez.

 

Na experiência do amor, é indispensável o auto enriquecimento, a fim de poder entender e sentir a manifestação afetuosa do outro que lhe comparte as alegrias e que lhe reparte as satisfações.

 

A viagem do amor é sempre de dentro para fora, sem ornamentos exteriores, que muitas vezes disfarçam-lhe a ausência em face dos conflitos nos quais o indivíduo se encontra mergulhado.

 

Por imaturidade psicológica, as pessoas fingem amar, sonham que amam, permutando brindes, que muito bem foram definidos por Erich Fromm e outros autores como a orientação para transações.

 

Acostumadas a negociar, pensam que a experiência do amor deve ser revestida de outros interesses que despertem cobiça e facultem a ansiedade de lucros.

 

Por isso não são capazes de amar realmente, mesmo quando o desejam vítimadas pelo medo de serem ludibriadas, feridas no sentimento, abandonadas ao se entregarem...

 

Há um esquecimento em torno da emoção de que se pode amar e se deve amar, porém, nunca amar por necessidade de ter um amor.

 

Por essa razão, o amor resulta de um estado de amadurecimento psicológico do ser humano, que deve treinar as emoções, partilhando os sentimentos com tudo e com todos.

 

Quando se ama um cão, um gato ou outro animal qualquer, nunca se espera que ele seja algo diferente da própria estrutura ou que alcance um nível impossível na sua faixa evolutiva.

 

Todavia, quando se ama a outrem, no nível de humanidade, sempre se exige que o outro submeta-se, adquira valores que ainda não possui, cresça ao elevado patamar da expectativa de quem se lhe afeiçoa.

 

Na educação, erroneamente, há o sistema de punição e de recompensa, raramente de discernimento de valores, referindo-se ao que é verdadeiro e ao que é falso, ao nobre e ao mesquinho, ao digno e ao vulgar.

 

Usa-se a ameaça como forma de impedir-se a repetição dos erros, gerando medo, hipocrisia e fingimento.

 

Assim ocorrendo, como forma de vida, no momento do amor, o fascínio exercido pela função da libido leva à necessidade da conquista de outrem, daquele que lhe desperta o desejo, a qualquer preço, dando lugar a sentimentos que não correspondem à realidade.

 

Passado o período da novidade sexual, caídas as máscaras que foram afixadas na face do outro, daquele que se deseja conquistar, e no qual se projetam valores, beleza e talentos que realmente não possui, vem a decepção, surge o desencanto, e o antes sentimento dito de amor transforma-se em frustração, rebeldia, agressividade e mesmo ódio...

 

Os relacionamentos afetivos são individuais, transformando o amor em uma emoção responsável, madura, preparada para enfrentamentos e desafios perturbadores, tornando-se gentil e incondicional.

 

Desse modo, num relacionamento amoroso, são duas metades que se completam, embora possuindo características diferentes que são harmonizadas pelo sentimento afetivo.

 

Cada um deve manter a preocupação de oferecer mais do que recebe, resultando em constante permuta de emoções felizes.

 

A pessoa que ama deve medir quanto ama, a fim de que mantenha a responsabilidade de levar adiante o compromisso afetivo.

 

Não havendo essa conscientização, em qualquer circunstância menos agradável, abandona o outro, foge da realidade, sem conseguir evadir-se de si mesmo, o que é mais grave.

 

Somente ama de fato aquele que é feliz, despojado de conflitos, livre de preconceitos, identificado com a vida.

 

Normalmente, as pessoas atormentadas pensam que poderão ser felizes quando forem amadas, sem a preocupação de serem aquelas que amam.

 

Na sua inquietação e insegurança, esperam encontrar portos seguros para as embarcações das emoções desordenadas, sem a preocupação de curar-se para navegar em paz...

 

Não havendo amor interno, asfixiando-se no desespero, transmitem essa sensação estranha e inquietadora, sem condições de saberem receber a bonança que lhes chega, quando as alcança.

 

Logo fazem-se exigentes, ciumentas, vigilantes e apreensivas, em constante ansiedade, temendo perder o que gostariam que lhes pertencesse.

 

Ninguém pode aprisionar o amor, porquanto, se o tenta, asfixia-o, mata-o.

 

Enquanto viger o interesse físico, a busca da beleza, do contato sexual em face da atração irresistível, o amor estará distante, apresentando-se em forma de síndrome de Epimeteu, com todas as consequências da imprevidência, da precipitação, da ansiedade de agir para considerar depois do fato acontecido.

 

O desenvolvimento do amor faz-se lentamente, conquista a conquista de experiência, de vivência, de entrega...

 

Sublimação do amor

 

O incomparável psicoterapeuta Jesus bem definiu o sentido do amor ao explicar ser ele fundamento essencial a uma existência feliz, conforme a excelente síntese: Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

 

Nessa admirável proposição de terapia libertadora, estão os postulados essenciais do amor que, para fins metodológicos, invertemos a ordem apresentada para nova análise: Amar-se a si mesmo, a fim de amar ao próximo e, por consequência, amar-se a Deus.

 

O homem e a mulher ocidentais contemporâneos herdaram quase quatrocentos anos de individualismo, de competitivismo, cuja conduta se caracteriza pela dominação do outro, do poder acima de qualquer outra condição, gerando incomum ansiedade, desmotivação para os ideais superiores, vazio existencial, insatisfação.

 

O amor é o oposto desse comportamento, por exigir uma transformação de conceitos existenciais, de condutas emocionais, iniciando-se na reflexão e vivência do autoamor.

 

Somente é capaz de amar a outrem aquele que se ama.

 

E indispensável, portanto, que nele haja o autoamor, o autorrespeito, a consciência de dignidade humana, a fim de que as suas aspirações sejam dignificantes, com metas de excelente qualidade.

 

Amando-se, a si mesmo, o indivíduo amadurece os sentimentos de compreensão da vida, de deveres para com a autoiluminação, de crescimento moral e espiritual, exercitando-se nos compromissos relevantes que o tornam consciente e responsável pelos seus deveres.

 

Identificando os valores reais e os imaginários, descobre os limites, as imperfeições que lhe são comuns, e luta, a fim de superá-los, trabalhando-se com empenho e com bondade, sem exigências desnecessárias nem conflitos dispensáveis, perdoando-se quando erra, e repetindo o labor até realizá-lo corretamente.

 

O amor é um encantamento, uma forma de autopercepção, em razão de exigir empatia com o outro, de afirmações e de descoberta de potencialidades que se unem em favor de ambos, sem a castração ou impedimento da liberdade.

 

O amor não pode ser acidental, isto é, biológico ou ocasional.

 

Amar os pais, os irmãos, os familiares, porque tiveram lutas e viveram em função um do outro, não tem cabimento no compromisso do amor.

 

Quando os pais exigem que os filhos os amem, considerando o sacrifício que fizeram para os educar, as renúncias que se impuseram, a fim de que fossem felizes, esse não é um sentimento de amor, porém, de retribuição.

 

O amor é espontâneo.

 

Além do natural dever de amar os pais e os familiares, ele deve brotar em forma de ternura e de emoção felicitadora, para que se não converta em pagamento.

 

Em razão disso, os pais também amam por dever, e tudo quanto realizam decorre da alegria de poderem amar, de compensarem as lutas na alegria do educando, sem a espera exigente da retribuição.

 

Desse modo, o amor não pode gerar dependência, a que se apegam pessoas ansiosas, irrealizadas, vazias, atormentadas, que transferem os seus conflitos para outrem, necessitando de uma segurança que ninguém lhes pode oferecer.

 

Mediante essa conduta, a relação afetiva adquire quase um caráter comercial de trocas e de interesses na busca da satisfação de desejos e de incompletudes, alcançando o lamentável estado de masoquismo parasítico.

 

Nesse jogo de interesses, dois indivíduos solitários encontramse e, porque desejam um relacionamento de compensação, supõem que se amam, quando, em realidade, estão protegendose da solidão, dando lugar a um vazio interior muito maior do que o vivenciado antes.

 

Quando isso acontece, o relacionamento torna-se gerador de neuroses mais perturbadoras.

 

Indispensável gerar-se o hábito de amar sem negociar sob qualquer aspecto que se deseje, particularmente, quando se foge para o impositivo evangélico de ganhar o Reino dos Céus.

 

Com esse exercício, passa-se a compreender o seu próximo, a entender-lhe as dificuldades e as lutas, os esforços nem sempre exitosos e os sacrifícios.

 

Da compreensão fraternal vêm o sentimento solidário, a amizade, a não exigência de torná-lo o que ele ainda não consegue ser, terminando por amá-lo.

 

Pode ser inversa a forma: sentir o amor, sem conhecer o outro, porém, à medida que o vai identificando, tem facilidade para aceitá-lo como é, sem as fantasias infantis e mitológicas dos períodos já ultrapassados, com capacidade emocional para perdoar e perseverar nos elevados propósitos do amor.

 

Na polimorfia das apresentações do amor, ainda predominam os sentimentos apaixonados, resultados de precipitação, de necessidades fisiológicas ou emocionais de acompanhamento, sem o sentido profundo da afeição, com toda a carga de responsabilidade que lhe é peculiar.

 

O amor é característica definidora de condutas fortes, de indivíduos saudáveis, e não daqueles que se dizem fracos, necessitados, porque, nada possuindo, infelizmente não têm o que dar, esperando sempre receber.

 

E comum dizer-se, na cultura hodierna, que as pessoas fracas muito amam, olvidandose que essa conduta é interesseira, ansiosa por proteção, pela cobertura emocional e física de outrem...

 

Para que haja ternura no relacionamento, é necessário que existam forças morais para superarem dificuldades, e quanto mais se entrega, mais alto nível de doação alcança, sem que perca a individualidade, suas metas, seus sonhos...

 

Quando alguém se convence de que é fácil amar, num comportamento realista, faculta-se a disposição de abandonar as máscaras ilusórias e fantasistas com que muitos vestem o amor, permitindo-se a realização pessoal psicológica no ato da afeição.

 

Logo, assim conduzindo-se, o ser humano passa a amar a Deus, na plenitude da vida que descobre rica de bênçãos em toda parte.

 

Encontra-O em toda parte, sente-O em tudo e em todos, vive-O emocionadamente onde se encontra, conforme se comporta, aspirando-Lhe o alento vivificador.

 

Desse modo, o amor é influxo divino que alcança o ser nos primórdios do seu processo de evolução e que se desenvolve, crescendo, até poder retornar à Fonte Criadora.

 

Sublime, em qualquer expressão em que se apresente, é a presença da harmonia que deve vibrar no sentimento humano.

 

Partindo das manifestações dos desejos sexuais até as expressões de renúncia e santificação, o amor é o mais eficaz processo psicoterapêutico que existe, ao alcance de todos.

 



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