Desperte e Seja Feliz

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CAPÍTULO 18

AUTORREALIZAÇÃO

O Evangelho é portador da melhor pedagogia, da melhor técnica para a conquista da autorrealização.

Ama assevera Jesus.

Não há como sofismar tal proposta.

Nenhuma escusa é possível para negá-la.

Circunstância alguma pode ser apresentada para justificar a sua não vivência.

Em momento nenhum se pode nele encontrar a diretriz: seja amado.

Pelo contrário, em todo o seu tecido doutrinário, o imperativo é sempre amar.

Perdoa propõe a Palavra de forma irretocável.

Não há como fugir do perdão.

Qualquer tentativa de negá-lo resulta em autopunição, porque o ressentimento, o ódio, o desejo de revide se transformam em verdugos implacáveis daquele que os preserva.

Serve determina, enfático, o Verbo.

Impossível manter-se alguém em paz de consciência, longe do serviço iluminativo, de preservação e desenvolvimento do Bem.

Ociosidade é ferrugem nas engrenagens da vida.

O serviço vitaliza e promove aquele que o executa, particularmente quando é destituído de remuneração, de retribuição, de interesse pessoal e imediatista.

O amor, o perdão e o serviço tornam-se, desse modo, caminhos para a autorrealização.

Pretendem, muitos discípulos do Espiritualismo, encontrar a autorrealização fugindo do mundo, negando-o ou detestando-o.

Certamente o processo não atende à meta essencial, que é o encontro com a plenitude, a auto iluminação.

Fugir é ato de desamor.

Negar corresponde a dificultar o entendimento, o perdão às agressões, aos conflitos.

Detestar torna-se escusa para não servir.

Há, portanto, prevalência, em tal conduta, do egoísmo perturbador.

O amor, o perdão e o serviço trabalham o indivíduo, auxiliando-o a aprimorar-se, a realizar-se.

Doou-se ao serviço da Boa Nova com tal devotamento, que o Senhor a elegeu para revê-lO após a morte e anunciar-Lhe a ressurreição.

Amor, perdão e serviço constituem métodos de fácil aplicação no dia a dia da existência corporal, a fim de desenvolver as potencialidades divinas que jazem em todos os seres, levando-os à autorrealização, à plenificação.


* * *

Exercita o amor em todos os teus passos.

Pensa com amor e fala amorosamente, predispondo-te a agir de forma amável.

Com o sentimento de amor ampliado, perdoarás com facilidade, por entender que o outro o opositor, o adversário, o perseguidor está de mal com ele próprio, enfermo sem o saber, necessitado de socorro...

Perdoando sinceramente aqueles que te geram dificuldades e se te fazem problemas, estarás colaborando com o Bem, assim passando ao estágio de serviço de solidariedade e de ação construtiva, em favor de todos e do mundo terrestre onde te encontras em processo de evolução.

Não te eximas de amar, de perdoar e de servir, se realmente anelas pela autorrealização.

A bonança recompõe a Natureza que a tempestade vergastou, assim como a claridade do dia vence a sombra da noite pavorosa, restabelecendo a confiança e preservando a paz.

A Misericórdia de Deus sempre atua de forma que o mal-aparente resulte em bênçãos reais, promovendo o ser, quando ele aprende a retirar lições edificantes das ocorrências que lhe sucedem.

Assim, o olvido ao mal é recurso valioso para a preservação do bem.

Toda ideia que se cultiva termina por fixar-se, produzindo resultados equivalentes ao tipo que lhe seja peculiar.

Esquecer ofensas — perdoando-as, portanto —, é fácil de conseguir, bastando reflexionar que a reencarnação é um recurso evolutivo que a Divindade nos faculta, concedendo-nos o esquecimento do passado, a fim de nos perdoarmos no presente, através da reparação de todas as faltas cometidas.




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