Triunfo Pessoal

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CAPÍTULO 1

O cérebro e o espírito

Numa análise perfunctória sobre o cérebro humano atual; descobre-se a grandeza da fatalidade biológica no desenvolvimento das formas constitutivas do corpo e das suas funções, organizando os equipamentos hábeis para facultar a angelitude que está destinada ao ser.

Na intimidade dos oceanos, há mais de meio bilhão de anos; poderíamos encontrar seres de forma tubular, que se alimentavam de nutrientes que os atravessavam e eram assimilados como mantenedores da vida. Dessa estrutura simples, em nosso aparelho digestivo encontramos um símile representativo da nossa história passada, de quando aquela expressão de vida esteve em desenvolvimento na intimidade das águas abissais.

O nobre investigador Paul MacLean observou, por exemplo, que a constituição mais primária do cérebro humano, que é formada pela sua parte posterior, pela medula espinhal e pelo mesencéfalo, poderia ser aceita como a sua base ou o seu chassi neurológico, conforme assim o denominou que serviria de sustentação aos elementos que se aglutinaram sobre esse conjunto primário para formar o encéfalo contemporâneo.

Assim sendo, o cérebro seria triúno, e na sua tríplice constituição cada uma se equilibraria sobre a outra definindo-se na sua morfologia contemporânea.

O primeiro seria o denominado complexo R, também conhecido como o cérebro réptil, responsável pelo comportamento agressivo - herança do primarismo animal -, os rituais existenciais, a noção de espaço territorial, a formação do grupo social e sua hierarquia; estando presente nos primeiros répteis. Logo depois, viria o cérebro mamífero, expresso pelo sistema límbico, com a inclusão da glândula pituitária responsável por grande parte das emoções humanas, quais a área da afetividade, dos relacionamentos, do sentimento de compaixão e de piedade, da manutenção do grupo social e da organização gregária. Por fim, o neocórtex; encarregado das funções nobres do ser, como a inteligência, o raciocínio, o discernimento, a linguagem, a percepção de tudo quanto ocorre à volta, da administração da visão. Esse último; que seria o mais recente, resulta da conquista da evolução há apenas algumas dezenas de milhões de anos, tendo havido um desenvolvimento mais rápido do que o dos outros, que oscilaram entre duzentos e cinquenta milhões a cento e cinquenta milhões de anos.

Foi nesse período que se separou discretamente uma organização cerebral da outra, dando surgimento aos seus pródromos e se instalando a consciência.

Essa inquestionável conquista da vida não cessou ainda; porquanto ao homem primitivo sucedeu o sapiens, a este sobrepõe-se o tecnológicus, que irá ensejar o campo para a saga do noeticus, que penetrará com mais facilidade os arcanos do Universo para o ser humano compreender o papel de relevo que lhe está destinado no concerto da evolução.

Assim entenderá a grandiosa missão de ser cocriador com Deus, em vez de tornar-se um instrumento de alucinação e desídia derivadas da prepotência egoística, que se atreve a matar as portentosas expressões da vida vegetal, animal e humana; nessa torpe conspiração contra o ecossistema e as já conseguidas vitórias da Cultura, da Ética e da Civilização.

Esse conhecimento o auxiliará a descobrir-se como ser imortal que é eliminando da mente e da conduta o conceito utópico do materialismo, abrindo-lhe os olhos da vã cegueira em torno da unicidade existencial, conforme apregoam algumas doutrinas religiosas atadas aos ultramonta-nos dogmas da sua ortodoxia; para entender o processo da evolução, etapa a etapa através das sucessivas reencarnações.

Com esse entendimento será impulsionado a compreender que a vida é única, sim, porque indestrutível, quer o Espírito se movimente no corpo ou fora dele com um programa grandioso para executar, enquanto que as existências corporais são muitas; elevando-o a paragens dantes não alcançadas e contribuindo para os fenômenos transformadores da constituição orgânica sempre para melhor, a fim de bem servir-lhe de suporte para o desiderato.

Sendo um ser essencialmente espiritual, a sua mente traduzirá a realidade e se encarregará de contribuir para as alterações necessárias à renovação indispensável que lhe facultará alcançar a meta estabelecida que é a perfeição.

Não obstante a valiosa contribuição de Paul MacLe-an a respeito do cérebro triúno, a Neurofisiologia e outras ciências a cada momento mais o penetram, identificando a sede das funções essenciais da vida emocional, pensante e física, enquanto ainda prossegue algo desafiador e misterioso na sua constituição e funcionalidade totais.


Os arquétipos junguianos

A notável observação e decodificação dos arquétipos elucidam um número expressivo de conflitos e de fenômenos que ocorrem na conduta do ser humano, sendo essas raízes psicológicas fincadas no inconsciente individual pela herança estratificada no coletivo.

Nesse infinito oceano de informações adormecidas onde a consciência surge em expressão reduzida, vitimada pelas sucessivas ondas proporcionadas pelos ventos dos arquivos repletos de dados, emergem as imagens arquetípicas das personificações mitológicas que constituem as matrizes desencadeadoras do comportamento humano.

Do arquétipo (ou imagem) primordial, básico, portanto, segundo Carl Gustav Jung, emergem todos os demais, tornando-se difícil de classificação, pelo fato de existirem tantos quanto às circunstâncias, pessoas, lugares, quaisquer objetos que tenham força emocional para diversos indivíduos, prolongando-se por expressivo período de tempo na sua conduta.

Prevalecendo os arquétipos de mãe e de pai, o criador da Psicanálise Analítica deteve-se em dividi-los em três grupos, em razão da sua preponderância sobre todos os seres, a saber: a sombra, que pode ser uma personificação não identificada ou teimosamente negada, que se apresenta nos sonhos com as mesmas características e idêntico sexo do paciente; a anima e o animus, que são conexões inconscientes vinculadas ao coletivo não identificado, expressando-se em sexo oposto ao do sonhador; e, por fim, o Self que pode ser entendido como a totalidade, a magnitude do Velho Sábio/ Velho Sábia, alterando sua expressão conforme as circunstâncias e apresentando-se em extensa gama de formas humanas, animais e abstratas.

Reconhecendo a excelência da classificação do mestre suíço; não nos podemos furtar, no entanto, a uma análise espírita em torno do arquétipo, que se trata de heranças das experiências vivenciadas em reencarnações transatas, quando o Espírito transferiu, mesmo sem dar-se conta, as lembranças para o inconsciente, nele arquivando todas as realizações, anseios; frustrações, conquistas e prejuízos, facultando o surgimento das futuras imagens primordiais, que correspondem aos acontecimentos nele momentaneamente adormecidos e ignorados pela consciência.

Da mesma forma, a sombra, significando o lado escuro da personalidade, pode ser analisada como herança dos atos ignóbeis ou infelizes que o Espírito gostaria de esquecer ou negar; mas que prosseguem em mecanismo de punição, dando lugar a conflitos e complexos perturbadores, expressando-se de forma densa. Por outro lado, o desconhecimento, a ignorância das coisas e da realidade, responde por essa sombra, que se pode dourar, após o esclarecimento, a conquista da verdade; eliminando os conflitos que remanescem esquecidos...

Porque assexuado, o Espírito mergulha no corpo físico, ora exercendo uma polaridade, e em ocasiões outras, diferente expressão anatômica, que o caracteriza como feminino ou masculino, propiciando a reprodução e ensejando-lhe sensações e emoções variadas que fazem parte do seu processo evolutivo. O comportamento vivenciado em cada anatomia e função sexual irá responder pelo arquétipo anima / animus, ambos tornando-se os parceiros psicológicos invisíveis que, em alguns casos, geram conflitos, quando um deles predomina no comportamento emocional, diferindo da estrutura física do indivíduo.

Nesses casos, existiu uma conduta reprochável que deixou marcas profundas no inconsciente pessoal, produzindo necessidade de reparação moral dos equipamentos utilizados indevidamente, ressumando como fator de insatisfação quando não de tormento sexual.

A conveniente reeducação da função genésica psicológica harmonizará a anima com a polaridade masculina e o animus com a feminina, produzindo bem-estar e plenitude pela agradável identificação do arquétipo com a consciência.

O Self na sua representação totalitária, expressando a sabedoria do Velho/Sábio ou da Velha/Sábia, é o Espírito imortal, herdeiro de si mesmo, jornaleiro de variadas existências terrenas que o capacitam para a plenitude, exornando-o com os valores imarcescíveis do conhecimento e da experiência. Todos eles dormem nos alicerces profundos do inconsciente coletivo como do pessoal, delineando o comportamento e a saúde psicológica de cada ser humano nas etapas sucessivas.

A proposta espírita para a equação do pressuposto dos arquétipos, a nosso ver, satisfaz plenamente o entendimento daqueles denominados primordiais, preenchendo a lacuna da incerteza no arquipélago das conclusões do eminente sábio da psique estruturada de maneira especial.

Assim sendo, ao se apresentarem esses arquétipos em sonhos ou em imagens projetadas no mundo objetivo, são defrontadas exteriorizações dos arquivos pessoais e das experiências coletivas—reminiscências liberadas do períspirito - igualmente registradas no inconsciente universal - os tradicionais akashas do esoterismo ancestral -, no qual estão mergulhadas todas as vidas e suas formas, incluindo-se as abstrações.


O Inconsciente

As impressões armazenadas em camadas abaixo da consciência constituem a área que Freud denominou como inconsciente, enquanto que Jung passou a nomeá-la como inconsciente individual, com a finalidade de diferenciá-la daquele que chamaria de coletivo. Esse inconsciente individual registra e armazena as informações que foram registradas ou não pela consciência, qual sucede quando alguém está realizando uma atividade e, simultaneamente, outros fenômenos ocorrem à sua volta sem que sejam percebidos pela consciência. Apesar disso; as sensações são registradas pelo corpo e também são arquivadas, nem sempre facultando a recordação de fragmentos ou parcelas dos acontecimentos, senão da sua totalidade.

Em face dessa ocorrência, o cérebro é capaz de assinalar todas as ocorrências sem cessar, sendo que algumas áreas captam melhor os estímulos de natureza visual, olfativa, auditiva, com preferência por aqueles de natureza visual que teriam maior preponderância. Essa capacidade não anula as demais funções ou captações para arquivos cerebrais da psique.

De outra maneira, as personificações dúplices (múltiplas) ou parasitárias pertenceriam ao inconsciente coletivo, no qual estariam todas as informações ancestrais do conhecimento; mesmo que arquivadas de forma não consciente.

Esse inconsciente coletivo se encarregaria de guardar todos os dados que podem ser acessados a qualquer momento por todas e quaisquer pessoas, superando as dimensões de tempo e de espaço, acumulados desde os primórdios do conhecimento do ser no seu processo evolutivo, abrangendo a fase primária e prosseguindo até o momento cultural que se vive. Não apenas em relação a si mesmo, mas igualmente a respeito de tudo quanto haja ocorrido. Desse inconsciente coletivo surgiriam os arquétipos primordiais, responsáveis por todos os fenômenos psicológicos, conscientes ou não, identificáveis através dos sonhos, que responderiam aos estímulos que os podem desencadear, muitas vezes surgindo como complexos, que são os grupos de conceitos portadores de significativa carga emocional.

Freud também os identificou, porém, considerou-os resultados de ocorrências sexuais de significação desde os primórdios da existência, podendo ser trazidos à atualidade pessoal mediante associações. Jung, no entanto, constatou que, mesmo após a identificação do fator primacial, permaneciam outros componentes que mantinham a carga emocional nos seus pacientes. Tratar-se-ia de um fator impessoal que responderia por essa carga emocional do complexo. Essa ilação contribuiu para que o mestre suíço esclarecesse que esse conceito inicial se encontrava no passado evolutivo de cada indivíduo, podendo ser recuperado por intermédio dos instintos responsáveis pelo comportamento no mundo externo ou graças às imagens primordiais — arquétipos — encontradas no inconsciente coletivo.

Embora reconheçamos a oportuna tese como de valor incontestável, pensamos que esse inconsciente coletivo corresponde às experiências vivenciadas por cada indivíduo no processo da evolução, passando pelas etapas reencarnacionistas; nas quais transitou nas diversas fases do desenvolvimento antropossociopsicológico de si mesmo. Atravessando os diferentes períodos da Humanidade, nos quais esteve, arquivou, nos recessos do ser, todas as impressões que ora se encontram adormecidas e podem ser exteriorizadas pelo períspirito.

Nenhum cérebro teria condições de armazenar todas as formulações dos diversos períodos da evolução, considerando-se o limite da aparelhagem fisiológica, mesmo com a sua incomum complexidade. Seria atribuir-lhe funções e possibilidades divinas; superando a sua constituição humana. A visão espírita, porém, a respeito de um arquivo extra cerebral, formado por uma maquinaria energética centrada no Self ou Espírito, cujo campo de informações é infinito, torna-se muito mais factível e racional; sem menosprezo pela conceituação do inconsciente coletivo; variando apenas de denominação e certamente de formação, no que resultaria a questão dos conteúdos emocionais e das possibilidades de conhecimentos.

Exteriorizados pelo inconsciente através dos sutis mecanismos cerebrais, essas ocorrências ressurgem como complexos quando possuem conteúdo perturbador, efeitos naturais das ações morais iníquas que as soberanas Leis de Causa e Efeito impõem ao Espírito como necessidade de reparação e de reeducação.

A conceituação evolutiva do princípio espiritual que se transformará no Self quando o ser se humaniza, completa a proposta junguiana, alargando os horizontes existenciais ao infinito, cujas origens perdem-se nos primórdios da Criação; correspondendo aos arquétipos primordiais, que se encontram em Deus de Quem tudo procede.

Graças a esses arquivos extra cerebrais os Espíritos encontram os elementos que lhes facilitam as comunicações, por oferecerlhes o material hábil para a decodificação do seu pensamento através dos neurônios e de alguns chakras, especialmente do coronário. Não houvesse no médium os recursos primordiais que podemos considerar como informações adormecidas, fruto das experiências pessoais antes vivenciadas, tornar-se-ia muito difícil a ocorrência dos fenômenos psicofônicos, psicográficos e artísticos, na sua grande variedade, que necessitam de impressões correspondentes às ideias que serão exteriorizadas pelo comunicante espiritual.

Da mesma forma, no que diz respeito aos fenômenos mediúnicos e anímicos de xenoglossia e glossolalia, nos quais a memória espiritual libera os idiomas que foram antes conhecidos ou retornam sob o estímulo das Entidades espirituais; defrontamos o inconsciente como de natureza transcendental.

Desse modo, todos vivem sob os acicates das aquisições anteriores, que se exteriorizam como necessidades evolutivas, ao mesmo tempo impondo no processo da reencarnação os mecanismos educativos para o Espírito liberar-se de si mesmo; do ego, das paixões dissolventes, assim crescendo no rumo da plenitude.


O Alvorecer Da Consciência

A origem do ego e da consciência encontra-se mergulhada no conceito de que ambos estariam perdidos no mito da criação; quando não havia nada. Mergulhados no inconsciente predominante, surgem, no mito, constituindo o nascimento do ego mediante o sofrimento que enfrentará, e a sua libertação (ou redenção) somente será possível mediante as diferentes fases do seu desenvolvimento.

Lentamente, no período da separação dos Pais do Mundo; inicia-se o pródromo da consciência do ego que mais tarde se afirmará, adquirindo conteúdos próprios.

No mito da criação a perfeição estaria, em princípio; caracterizada pelo símbolo do círculo ou se apresentaria em forma de luz, diferindo da ignorância que se manifestaria como a sombra. Esse símbolo se multiplica e se torna complexo; iniciando-se pelo surgimento da Humanidade em forma coletiva e pela vida do próprio ser humano na sua expressão individual.

Nesse mito aparece o conceito do Demiurgo, de Platão que, por primeira vez, enseja o simbolismo espiritual mais expressivo do processo abstrato, que pode ser traduzido como Deus, o sopro da vida.

Esse desenvolvimento é longo e doloroso, porquanto através do símbolo que nele permanece a sua consciência se torna espiritualmente rica de valores alcançando a autoconsciência.

Assim, a criatura humana consegue o entendimento do seu próprio ser, tornando-o visível, qual um objeto, através da representação dos deuses adormecidos no interno panteão do inconsciente pessoal.

Eis por que essas representações inconscientes adquirem as expressões simbólicas do poder criador através do próprio mito; da arte, das religiões, da linguagem, e mediante esses componentes o Espírito criador que é se faz conhecido; objetivando-se, isto é, tornando-se identificado, e alcançando mui lentamente a autoconsciência através da humana consciência.

Logo, essa função arquetípica, que também deflui do símbolo; faz-se portadora de emotividade, e essa faceta, estimulada pelos símbolos dominantes em sua estrutura íntima adquire direcionamento, um caráter significativo e ordenador.

O Self, preexistente à composição física do ser humano, é possuidor dos símbolos e imagens que se encontram no Arquétipo Primordial, do qual se origina, conduzindo o embrião do ego e da consciência, que se exteriorizarão por meio das incontáveis experiências de transformação e de redenção na individualidade em que se expressará um dia.

Procedente de um mundo original constituído de energias especiais que também nele se encontram, no começo mergulhado na inconsciência do Si-mesmo que nele predomina, somente, a pouco e pouco, se vai conscientizando através das imagens arquetípicas que vão tomando a forma de deuses e de heróis que lhe exigem sacrifícios como mecanismo de depuração para o retorno à Grande Luz.

Todas essas imagens arquetípicas povoam-lhe o inconsciente pessoal, desde que sua origem está perdida nesse inicial inconsciente coletivo, e assomam nos seus sonhos mediante representações específicas que se vão assenhoreando da consciência individual que, por sua vez, se liberta da coletiva para afirmar-se como autoconsciência.

As lembranças originais da sua procedência elaboram os símbolos que lhe constituem inconsciente recurso de apoio psicológico, aos quais recorre e por meio deles se expressa; elaborando conteúdos e apresentações mais profundas de manifestação até alcançar o abstrato e libertar-se, podendo superar os conflitos e tormentos que o acompanham desde as fases mais primárias do processo de conscientização.

A conquista da consciência é, desse modo, um parto muito dorido do inconsciente, que continua detendo expressiva parte dos conteúdos psíquicos de que o ego necessita e deve assimilar.

Nesse momento em que se torna consciente do portentoso repositório e passa a expressar-se por seu intermédio, é que a consciência se manifesta.

Isso não significa a inexistência do inconsciente pessoal e do coletivo em predominância, mas traduz que um passo avançado foi conseguido na direção da autoconsciência, do enriquecimento pessoal de valores, da responsabilidade, das buscas bemdirecionadas, das necessidades de compreensão e absorção do significado existencial.

Esse crescimento ininterrupto que vem desde as formas mais primárias, nas quais o psiquismo se encontrava embrionário, em adormecimento profundo, inconsciente de Si-mesmo e de tudo a sua volta, carreia de uma para outra expressão de vida as heranças ancestrais que passam a constituir-lhe o imenso patrimônio para ser decodificado quando, na sua humanidade, o Espírito alcançar o patamar nobre da consciência plena, degrau que o erguerá à angelitude, que o reconduzirá ao mundo da luz inicial de onde o Demiurgo, o Incriado retira os elementos constitutivos do Universo, gerando tudo...

A consciência é, pois, esse altíssimo valor que o Self conquista; integrando todo o patrimônio dos conteúdos psíquicos existentes na realidade do discernimento além do conhecimento, dos sentimentos harmônicos com os instintos, na razão bemdirecionada.




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