Autodescobrimento: uma Busca Interior

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CAPÍTULO 1

O SER REAL

COMPLEXIDADES DA ENERGIA

Oconceito atual para a representação do ser humano

—Espírito e matéria - experimentou acirrado combate dos racionalistas e organicistas do passado, que o reduziram à condição de unidade corporal, que nascia na concepção fetal e se desintegrava após a anóxia cerebral.

Os debates incessantes, porém, não lograram dissolver as dúvidas que persistiram em torno dos fenômenos paranormais, quando examinada a questão sob outro ponto de vista.

Viagens astrais (desdobramentos), sonhos premonitórios, recordações de experiências passadas, materializações e desmaterializações (ectoplasmias) permaneceram sob suspeição por falta de explicações lógicas dos investigadores apegados a este ou àquele conceito sobre o ser inteligente.

Com a proposta do homem trino - Espírito, perispírito e matéria -, a controvérsia encontrou campo fértil para equações favoráveis à sua existência antes, durante e depois do corpo físico.

Com muita propriedade, Albert Einstein definiu o homem como sendo um conjunto eletrônico regido pela consciência.

Essa consciência condutora, certamente, a ele preexistente e sobrevivente, é o Si eterno, o Espírito imortal, realizando inúmeras experiências da evolução, trabalhando, em cada uma delas, os valores que lhe jazem interiorment e — Deus em nós.

Consequentemente, o indivíduo humano é um agrupamento de energias em diferentes níveis de vibrações.

Essa energia inteligente, na sua expressão original, como Espírito, passa por condensação de moléculas, assim constituindo o corpo intermediário (perispírito), que se encarrega de concentrar e congelar as partículas, que se manifestam como o corpo somático.

Na gênese da energia pensante, permanecem ínsitos os instintos primários decorrentes das remotas experiências, que se exteriorizam, quando na área da razão, como impulsos, tendências, fixações automatistas e perturbadoras, necessitando de canalização disciplinadora, de modo a torná-los sentimentos, que o raciocínio conduzirá sem danos nem perturbação.

Muitas vezes, o ser, em crescimento interior, sofre os efeitos das energias abundantes de que é objeto e faz um quadro de congestão, responsável por vários distúrbios de comportamento como de natureza orgânica, transformando-os em campos enfermiços, que poderiam ser evitados.

Noutras circunstâncias, as energias não eliminadas corretamente, e mantidas sob pressão, expressam-se como inibição, igualmente geratriz de outras patologias desassos-segadoras.

As doenças, portanto, resultam do uso inadequado das energias, da inconsciência do ser em relação à vida e à sua finalidade.

À medida que evolui, descobre as possibilidades imensas que tem ao alcance através da vontade bem direcionada, tornando-se capaz de liberar-se da congestão ou da inibição.

O despertar do Si enseja a compreensão da necessidade de transmudar as energias, encaminhando-as de uma para outra área e utilizando-as de uma forma profícua, único recurso para o gozo da saúde.

De certo modo, elas decorrem dos imperativos da Lei de Causa e Efeito, que inscreve nos seres o que se lhes faz necessário para a evolução, seja através dos camartelos do sofrimento ou mediante os impulsos santificados do amor.

A transformação moral, nesse cometimento, é fator preponderante para converter o instinto primitivo em força produtora de novas energias, em vez de fomentar os distúrbios da congestão e da inibição.

Quando o indivíduo, dominado pelos impulsos da violência, sob rude controle, em tensão contínua, inteiriça os músculos antagônicos, exigindo-lhes demasiada elasticidade, gera atrito das articulações ósseas, às vezes dando origem a várias expressões artríticas, especialmente as de natureza reumatoide...

Conduzir bem essa força é um recurso preventivo para doenças degenerativas, portanto, evitáveis.

Por outro lado, os núcleos vitais (chackras) abaixo do diafragma, que não têm as energias transmutadas para a região superior a fim de serem sublimadas, especialmente na zona sacral, produzem doenças do aparelho urinário e genésico, com agravantes no que diz respeito aos relacionamentos sexuais...

Nada se deve perder no organismo.


Todas as energias poderão ser canalizadas sob o comando da mente desperta

— o Eu superior - para a sua responsabilidade, criatividade e expressão divina, que demonstram sua origem.

O Eu consciente, mediante exercício constante, deve comunicar-se com todas as células que lhe constituem o invólucro material, à semelhança do que faz quando lhe atende alguma parte ou órgão que necessita de tratamento.

Considere-se um corte que dilacere um membro.

Pode ser deixado de lado para autorrefazer-se ou receber curativo imediato para a reparação dos tecidos e capilares.

Da mesma forma, a consciência - o Si - deve atender a energia, nas suas diferentes manifestações, rarefeita ou condensada, interferindo com amor e dando-lhe ordens equilibradas para a sua sublimação.

A doença resulta do choque entre a mente e o comportamento, o psíquico e o físico, que interagem somatizando as interferências.

Diante de ocorrências viciosas, de acidentes morais e emocionais, cumpre-se-lhes faça um exame circunstânciado, passando-se à conversação com o departamento afetado, despertando-lhe as potências e liberando-as para o preenchimento das finalidades da vida a que todas as coisas estão submetidas e se destinam.

Conversar, terna e bondosamente, com as imperfeições morais, alterando-lhes o curso; buscar penetrar no intrincado meandro dos conjuntos celulares e envolvê-los em vibrações de amor; estimular os órgãos com deficiência de funcionamento, ou perturbação enfermiça, a que voltem à normalidade, são métodos de comando da energia espiritual do Eu superior, interferindo nas complexidades da força mantenedora do perispírito e da matéria, alterando-lhes para melhor a movimentação.

No sentido inverso, a conduta desregrada, os pensamentos violentos, as forças descompensadas do instinto, produzindo congestão e inibição das energias, dão curso aos atestados de violência, de depressão, de obsessão compulsiva, de degeneração dos tecidos e órgãos que lhes sofrem a corrente contínua deletéria.

A conscientização do ser leva-o a um conhecimento profundo das possibilidades criativas e realizadoras, que trabalham pelo seu e pelo bem da sociedade onde se encontra.

O tropismo da Divina Luz atrai a criatura, que às vezes se esconde nas sombras da inconsciência - ignorância de si - permanecendo nas faixas inferiores da evolução.

No entanto, a força do progresso é Lei da Vida, e assim, pelo desgaste que produz sofrimento, surge o despertar, então a atração poderosa da Plenitude arrasta o ser humano na direção da sua destinação fatal - a perfeição.

Procrastinar o fenômeno da conscientização tem limite, porque, na sua complexidade, a energia, que é vida, constitui-se do Psiquismo Divino, e hoje ou mais tarde, liberta-se das injunções grosseiras que a limitam momentaneamente, sutilizando-se em ondas de amor que se espraiarão no Oceano do Amor de Deus.


INTERAÇÃO ESPÍRITO - MATÉRIA

O ser humano é um conjunto harmônico de energias, constituído de Espírito e matéria, mente e perispírito, emoção e corpo físico, que interagem em fluxo contínuo uns sobre os outros.

Qualquer ocorrência em um deles reflete no seu correspondente, gerando, quando for uma ação perturbadora, distúrbios, que se transformam em doenças, e que, para serem retificados, exigem renovação e reequilíbrio do fulcro onde se originaram.

Desse modo, são muitos os efeitos perniciosos no corpo, causados pelos pensamentos em desalinho, pelas emoções desgovernadas, pela mente pessimista e inquieta na aparelhagem celular.

Determinadas emoções fortes - medo, cólera, agressividade, ciúme - provocam uma alta descarga de adrenalina na corrente sanguínea, graças às glândulas suprarrenais.

Por sua vez, essa ação emocional reagindo no físico, nele produz aumento da taxa de açúcar, mais forte contração muscular, em face da volumosa irrigação do sangue e sua capacidade de coagulação mais rápida.

A repetição do fenômeno provoca várias doenças como a diabetes, a artrite, a hipertensão...

Assim, cada enfermidade física traz um componente psíquico, emocional ou espiritual correspondente.

Em razão da desarmonia entre o Espírito e a matéria, a mente e o perispírito, a emoção (os sentimentos) e o corpo, desajustam-se os núcleos de energia, facultando os processos orgânicos degenerativos provocados por vírus e bactérias, que neles se instalam.

Conscientizar-se dessa realidade é despertar para valores ocultos que, não interpretados, continuam produzindo desequilíbrios e somatizando doenças, como mecanismos degenerativos na organização somática.

Por outro lado, os impulsos primitivos do corpo, não disciplinados, provocam estados ansiosos ou depressivos, sensação de inutilidade, receios ou inquietações que se expressam ciclicamente, e que, em longo prazo, se transformam em neuroses, psicoses, perturbações mentais.

A harmonia entre o Espírito e a matéria deve viger a favor do equilíbrio do ser, que desperta para as atribuições e finalidades elevadas da vida, dando rumo correto e edificante à sua reencarnação.

As enfermidades, sobre outro aspecto, podem ser consideradas como processos de purificação, especialmente aquelas de grande porte, as que se alongam quase que indefinidamente, tornando-se mecanismos de sublimação das energias grosseiras que constituem o ser nas suas fases iniciais da evolução.

É imprescindível um constante renascer do indivíduo, pelo renovar da sua consciência, aprofundando-se no autodescobrimento, a fim de mais seguramente identificar-se com a realidade e absorvê-la.

Esse autodescobrimento faculta uma tranquila avaliação do que ele é, e de como está, oferecendo os meios para torná-lo melhor, alcançando assim o destino que o aguarda.

De imediato, apresenta-se a necessidade de levar em conta a escala de valores existenciais, a fim de discernir quais aqueles que merecem primazia e os que são secundários, de modo a aplicar o tempo com sabedoria e conseguir resultados favoráveis na construção do futuro.

Essa seleção de objetivos dilui a ilusão - miragem perturbadora elaborada pelo ego - e estimula o emergir do Si, que rompe as camadas do inconsciente (ignorância da sua existência) para assumir o comando das suas aspirações.

Podemos dizer que o ser, a partir desse momento, passa a criar-se a si mesmo de forma lúcida, desde que, por automatismo, ele o faz através de mecanismos atávicos da Lei de Evolução.

A ação do pensamento sobre o corpo é poderosa, ademais se considerando que este último é o resultado daquele, através das tecelagens intrincadas e delicadas do perispírito (seu modelador biológico), que o elabora mediante a ação do ser espiritual, na reencarnação.

Assim sendo, as forças vivas da mente estão sempre construindo, recompondo, perturbando ou bombardeando os campos organogenéticos responsáveis pela geratriz dos caracteres físicos e psicológicos, bem como sobre os núcleos celulares de onde procedem os órgãos e a preservação das formas.

Quanto mais consciente o ser, mais saudáveis os seus equipamentos para o desempenho das relevantes tarefas que lhe estão reservadas.

Há exceções, no entanto, que decorrem de livre opção pessoal, com finalidades específicas nas paisagens da sua evolução.

O pensamento salutar e edificante flui pela corrente sanguínea como tônus revigorante das células, passando por todas elas e mantendo-as em harmonia no ritmo das finalidades que lhes dizem respeito.

O oposto também ocorre, realizando o mesmo percurso, perturbando o equilíbrio e a sua destinação.

Quando a mente elabora conflitos, ressentimentos, ódios que se prolongam, os dardos reagentes disparados desatrelam as células dos seus automatismos, que degeneram, dando origem a tumores de vários tipos, especialmente cancerígenos, em razão da carga mortífera de energia que as agride.

Outras vezes, os anseios insatisfeitos dos sentimentos convergem como forças destruidoras para chamar a atenção nas pessoas que preferem inspirar compaixão, esfacelando a organização celular e a respectiva mitose, facultando o surgimento de focos infecciosos resistentes a toda terapêu-tica, por permanecer o centro desencadeador do processo vibrando negativamente contra a saúde.

Vinganças disfarçadas voltam-se contra o organismo físico e mental daquele que as acalenta, produzindo úlceras cruéis e distonias emocionais perniciosas, que empurram o ser para estados desoladores, nos quais se refugia inconscientemente satisfeito, embora os protestos externos de perseguir sem êxito o bem-estar, o equilíbrio.

O intercâmbio de correntes vibratórias (mente - corpo, perispírito - emoções, pensamentos - matéria) é ininterrupto, atendendo aos imperativos da vontade, que os direciona conforme seus conflitos ou aspirações.

Ideias não digeridas ressurgem em processos enfermiços como mecanismos autopurificadores; angústias cultivadas ressumam como distonias nervosas, enxaquecas, desfalecimentos, camuflando a necessidade de valorização e fuga do interesse do perdão; dispepsias, indigestões, hepatites originam-se no aconchego do ódio, da inveja, da competição malsã - geradora de ansiedade -, do medo, por efeito dos mórbidos conteúdos que agridem o sistema digestivo, alterando-lhe o funcionamento.

O desamor pessoal, os complexos de inferioridade, as mágoas sustentadas pela autopiedade, as contrariedades que resultam dos temperamentos fortes, são fontes de constantes atritos com o organismo, resultando em cânceres de mama, da próstata, taquicardias, disfunções coronarianas, cardíacas, enfartos brutais...

Impetuosidade, violência, queixas sistemáticas, desejos insaciáveis respondem por derrames cerebrais, estados neuróticos, psicoses de perseguição...

O homem é o que acalenta no íntimo.

Sua vida mental se expressa na organização emocional e física, dando surgimento aos estados de equilíbrio como de desarmonia pelos quais se movimenta.

A conscientização da responsabilidade imprime-lhe destino feliz, pelo fato de poder compreender a transitoriedade do percurso carnal, com os olhos fitos na imortalidade de onde procede, em que se encontra e para a qual ruma.

Ninguém jamais sai da vida.

Adequando-se à saúde e à harmonia, o pensamento, a mente, o corpo, o perispírito, a matéria e as emoções receberão as cargas vibratórias benfazejas, favorecendo-se com a disposição para os empreendimentos idealistas, libertários e grandiosos, que podem ser conseguidos na Terra graças às dádivas da reencarnação.

Assim, portanto, cada um é o que lhe apraz e pelo que se esforça, não sendo facultado a ninguém o direito de queixa, em face do princípio de que todos os indivíduos dispõem dos mesmos recursos, das mesmas oportunidades, que empregam, segundo seu livre-arbítrio, naquilo que realmente lhes interessa e de onde retiram os proventos para sua própria sustentação.

Jesus referiu-se ao fato, sintetizando, magistralmente, a Sua receita de felicidade, no seguinte pensamento: - A cada um será dado segundo as suas obras.

Assim, portanto, como se semeie, da mesma forma se colherá.


PROBLEMAS DA EVOLUÇÃO

A semente, portadora de vida, quando colocada para germinação, experimenta a compressão do solo e sua umidade, desenvolvendo os fatores adormecidos e passando a vigorosas transformações celulares.

Intumesce-se e, dirigida pela fatalidade biológica, desata a vida sob nova forma, convertendo-se em vegetal, para repetir-se, ininterruptamente, em futuras sínteses...

A criatura humana, de alguma forma fadada à perpetuação da espécie e à sua plenificação, encarna-se, reencarna-se, repetindo as façanhas existenciais até atingir o clímax que a aguarda.

Em cada etapa nova remanescem as ocorrências da anterior, em uma cadeia sucessória natural. E através desse mecanismo os êxitos abrem espaços a conquistas mais amplas e complexas, assim como o fracasso em algum comportamento estabelece processos que impõem problemas no desenvolvimento dos cursos que prosseguem adormecidos.

Esmagada pelas evocações inconscientes do agravamento da experiência, ou sem elas, a criatura caracteriza-se, psicologicamente, por atitudes de ser fraco ou forte, segundo James, como decorrências do treinamento na luta a que foi submetida, podendo, bem ou mal, enfrentar os dissabores ou as propostas de crescimento e graças a essa conduta se torna feliz ou atormentada.

Ninguém se encontra isento do patrimônio de si mesmo como resultado dos próprios atos.

São eles os responsáveis diretos por todas as ocorrências da marcha evolutiva, o que constitui grande estímulo para o ser, liberando-o dos processos de transferência de responsabilidade para outrem ou para os fatores circunstânciais, sociais, que normalmente são considerados perturbadores.

Mesmo quando os imperativos genéticos inculpem situações orgânicas ou psíquicas constritoras no indivíduo, esses se derivam da conduta pessoal anterior, e devem ser considerados como estímulos ou métodos corretivos, educacionais, a que as Leis da Vida recorrem para o aprimoramento dos seres humanos.


O estado de humanidade já é conquista valiosa no curso da evolução; no entanto, é o passo inicial de nova ordem de valores, aguardando os estímulos para desdobra

— los todos, que jazem adormecidos — Deus em nós — para a aquisição da angelitude.

Da insensibilidade inicial à percepção primária, dessa à sensibilidade, ao instinto, à razão, em escala ascendente, o psiquismo evolve, passando à intuição e atingindo níveis elevados de interação com a Mente Cósmica.

Os indivíduos, no entanto, mergulhados no processo do crescimento, raramente se dão conta de que o sofrimento, que é fator de aprimoramento, ainda constitui instrumento de evolução, em se considerando o estágio de humanidade.

Assim posto, o autoconhecimento desempenha relevante papel no adestramento do ser para a sua superação e perfeita sintonia com a paz.

Nesse desiderato, são investidos os mais expressivos recursos psicológicos e morais, de modo a serem alcançadas as metas que se sucedem, patamar a patamar, até alcançarem o nível de libertação interior.

Mediante esse comportamento surgem os problemas, as dificuldades naturais que fazem parte do desempenho pessoal e da sua estruturação psicológica.

Quando imaturo, o ser lamenta-se, teme e transforma o instrumento de educação em flagelo que o dilacera, tornando-se desventurado pela rebeldia ou entrega de ânimo, negando-se à luta e autodestruindo-se, sem se dar conta.

Surgem, então, como decorrência da sua falta de valor moral, os transtornos depressivos ou de bipolaridade, que o conduzem a lamentável estado de autoabandono, portanto, de autocídio.

Há pessoas que afirmam ter problemas, por cultivá-los sem cessar, transferindo-se de uma dificuldade para outra, vítimadas pelo egoísmo, pela autocomiseração, pelo amor-próprio exacerbado.

Há aqueles que têm problemas e não se encontram dispostos a enfrentá-los, a solucioná-los, esperando que outros o façam, porque se consideravam isentos de acontecimentos dessa ordem, negando-se, mesmo sem o perceberem, à mudança de estágio evolutivo.

Outros há que vivem sob problemas, preservando-os mediante transferências psicológicas continuadas, assim adiando as soluções no tempo e no lugar, ignorando-os e ignorando-se.

Esses cultivadores da ilusão fantasiam-se de felizes até os graves momentos, quando irrompem as cobranças da vida - orgânicas, sociais, econômicas, emocionais -, encontrando-os entorpecidos e distantes da realidade.

Na maioria das vezes, porém, as pessoas são os problemas, que não solucionam nos pequenos desafios, mas os transformam em impedimentos, assim deixando-se consumir por desequilíbrios íntimos nos quais se realizam psicologicamente.

É lícito e natural que cada pessoa se considere humana, isto é, com direito aos erros e aos acertos, não incólume, não especial.

Quando erra, repara; quando acerta, cresce.

A evolução ocorre através de vários e repetidos mecanismos de erro e acerto, desde os primeiros passos até a firmeza de decisão e de marcha.

Reflexão e diálogo, honestidade para consigo mesmo e para com o seu próximo, esforço constante para a identificação dos limites e ampliação deles constituem terapias e métodos para transformar os problemas em soluções, as dificuldades em experiências vitoriosas, crescendo sem cessar.

O ser psicológico, amadurecido, ama e confia, fitando o alvo e avançando para ele, sem ter, nem ser problema na própria trajetória.




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