Messe de Amor
Versão para cópiaDOAÇÕES
Desejando atestar a própria renovação, há muitos cristãos novos que se acreditam modificados, porque podem despojar-se de alguns bens materiais excedentes.
Dispõem-se a cooperar com uma Instituição cristã e colocam uma parcela de recurso financeiro à disposição. Todavia, não transigem quanto ao programa de aplicação que desejam imprimir.
Inicialmente discordam do planejamento anterior, se a Casa está em construção. Sugerem alterações...
Detestam a direção interna da Entidade, quando contrariados, se a Casa abriga necessitados. Gostariam de fazer algumas modificações...
Esperam subserviência dos que ali mourejam. Sentem-se "donos" do Estabelecimento.
São, a rigor, muito gentis, mas intransigentes.
Acreditam na caridade que praticam, no entanto, exigem obediência.
Supõe-se realizados e, consequentemente, aguardam um lugar de venturas a que não fazem jus.
Há muitos que doam em nome da integração na Fé. Poucos, porém, sabem dar, com "uma mão sem que a outra tome conhecimento", consoante o ensino evangélico.
É fácil o desapego ao dinheiro, e diariamente surgem respeitáveis exemplos.
Porém, mais importantes do que a doação material, como testemunho de aprimoramento íntimo, são a renúncia ao "ponto de vista", o combate ao "amor próprio ferido", o esforço contra o rancor, a luta sobre o capricho pessoal...
Em todo lugar se escutam torrentes de enunciados verbalísticos em fidelidade a Jesus; raros, somente, no entanto, conseguem tal realização pela observância ao conjunto de indispensáveis obrigações.
Ignoram que insignificante fagulha pode atear incêndio voraz, como qualquer contato elétrico mal arranjado pode conduzir à morte.
Diante das oportunidades de dar algo, que surgem na tua senda, converte as pequenas chamas do orgulho em labaredas disciplinadas e organiza a força vibratória dos impositivos íntimos dirigidos ao Bem, para atingir a finalidade do ideal cristão, vencendo, paulatinamente, os monstros da paz interior, enquanto ofereces vestes e moedas transitórias para aplicação na caridade educativa, crescendo no trabalho anônimo e desinteressado pelo bem de todos, conforme o enunciado kardequiano: "FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. "
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