Rumos Libertadores

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RUMOS LIBERTADORES

"Homens, irmãos a quem amamos, aqui estamos junto de vós. Amai-vos, também, uns aos outros e dizei do fundo do coração, fazendo as vontades do Senhor... a podereis entrar no reino dos Céus".

O Espírito de Verdade (Prefácio) Após as jornadas promovidas pelos homens na direção da lua como de outros planetas do Sistema Solar, procurando as respostas legítimas para os complexos problemas sobre as origens do ser e sua evolução, novos desafios surgem propondo respostas urgentes, sem que, no entanto, as mentes armadas para as conquistas de fora logrem encontrar as soluções urgentes para as suas inquietações íntimas.

Nas viagens habituais sempre se defrontam com rumos variados, que se multiplicam, conduzindo a lugares diversos conforme o veículo que se escolhe e o local de destino para onde se segue.

Há rumos que conduzem aos altiplanos onde se desdobram, imensas, as paisagens ricas de beleza e infinito.

Há rumos que levam às ásperas e tortuosas baixadas onde proliferam miasmas, sombras e morte.

Há rumos em dédalos que transportam para lugares nenhuns, produzindo fundas decepções.

Rumos e rumos!

Uns, são rumos que escravizam, e outros, rumos libertadores.

Faz-se imperioso saber-se qual a meta que se persegue, a fim de escolher-se o rumo por onde avançar.

Helen Keller, não obstante cega, surda e muda, escolheu o rumo da iluminação interior e, saindo da amargura em que se poderia emparedar, alienando-se, encontrou a alegria de viver, ensinando a técnica da felicidade para todos.

Eichmann, portador de expressiva cultura e dotado de um físico excelente, vitimado pela paixão de preservar uma pseudo raça superior, elegeu o rumo do extermínio de seis milhões de judeus.

Rumos antigos, rumos modernos!

Maria de Magdala, atendida por Jesus, tomou o rumo libertador que a conduziu à madrugada da ressurreição e, posteriormente, aos sublimes cimos da Vida.

Judas, embora carinhosamente assistido pelo Mestre, deixou-se arrastar por injustificável precipitação, seguindo o funesto rumo do suicídio infeliz.

O Evangelho tem sido, através dos tempos, o mais seguro rumo de libertação interior de que se tem notícia.

Muitos discípulos desatentos, manipulando-o, embora habilmente, não o seguem, perdendo o rumo e complicando a existência, que poderiam utilizar proveitosamente.

Cuida-te ao escolheres o caminho por onde avançar.

Roteiros há que terminam em lugares sem saída e outros que conduzem a amplas regiões de paz.

Vê qual o rumo que pretendes tomar e elege a via da libertação.

Não postergues a tua decisão superior.

Reunimos neste livro vários rumos libertadores, conforme as circunstâncias em que os problemas e dificuldades se apresentem, como contribuição para segura movimentação no trânsito carnal.


As páginas que se irão ler foram inspiradas nos preciosos ensinamentos insertos em "O Evangelho Segundo o Espiritismo*

*, de Allan Kardec, por considerá-lo verdadeira bússola, apontando o rumo seguro para todos candidatos e aspirantes ao reino dos Céus, de que nos fala Jesus. 1 Estes são roteiros simples e confortadores, apresentados à guisa de colaboração aos estudantes da formosa Doutrina Espírita, que é verdadeiro Renascimento do Cristianismo, numa hora grave e difícil qual a que ora se vive no planeta entre aturdimentos, ansiedades e frustrações...

Singelas sugestões, cada um as examinará, conforme suas próprias emoções, as circunstâncias que se apresentam, os interesses e objetivos que defronte na conjuntura reencarnacionista.

Constituem modestos contributos que resultam de acuradas reflexões e de informações que colhemos, do lado de cá na sabedoria de abnegados 1nstrutores Espirituais encarregados de promover o homem e o progresso da Terra, conforme as augustas diretrizes do Mestre Insuperável.

Rogando escusas ao leitor pela simpleza da forma e modéstia de conteúdo do presente, trabalho, suplicamos ao Excelso Condutor que nos abençoe e nos guie pelo Seu rumo libertador em paz e segurança.


Joanna de ngelis Paramirim, (Bahia), 27 de fevereiro de 1978. 1

* Assinalamos o Capítulo e o respectivo item, ao início de cada estudo de que nos utilizamos para os comentários da Obra citada, extraídos da 66? edição da FEB. — Nota da Autora espiritual.




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