Rumos Libertadores

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CAPÍTULO 38

QUANTO ANTES

Estudo: Cap. XIV — Item 8.

Após a vilegiatura carnal exitosa, despertas na Pátria Espiritual e, de alma livre, ansiosa, banhada pela ventura, procuras os seres amados que te precederam na volta.

Ao primeiro tentame defrontas o genitor querido a braços com antigos verdugos que o impeliram à fragorosa queda, e dos quais, agora, não consegue libertar-se...

Escutas o lamento de conhecida voz. Ao buscar o ser que chora, deparas com a mãezinha, amargurada, presa a reminiscências sombrias, cultivando remorsos inúteis e queixas irresponsáveis.

Ainda não te deste conta da difícil realidade, quando o teu nome, pronunciado com ternura e dor, chega à acústica da tua alma. Vais ao encontro do apelante e te surpreendes com o filhinho que delinquiu e agora chora, vitimado pela trama que urdiu para si mesmo.

Preparas-te para o envolver na dúlcida oração de refazimento, quando um tropel de infelizes passa, e consegues identificar a filha leviana que, a pretexto de viver as próprias experiências, se evadiu do lar, partindo, alucinada, e a desencarnação a convocou ao retorno è Vida, antes que se lhe modificassem os painéis mentais do espírito...

Aqui é um conhecido a quem te afeiçoavas, que deblatera em trevas.

Ali é um amigo que se exaure em incompreensível revolta ao ser colhido pelas malhas da própria insensatez.

Adiante é um irmão que se enganou a si mesmo e não consegue recuperar-se da anestesia em que tombou, moralmente...

Todos eles, caídos no labirinto da própria insânia.

Não poderão escusar-se da responsabilidade, porquanto a lição viva do Evangelho, hoje, no mundo civilizado, já não é ignorada, exceto por aqueles que preferem ser "cegos" porque "não querem ver", ou sem informações por haverem tornado moucos os "ouvidos", por se negarem a escutar...

Apesar disso, que não darias para leni-los, diminuirlhes a angústia, liberá-los da hórrida canga sob a qual se estatelam e estiolam!?

Desdobrarias a repartir, certamente, da tua ventura o melhor, a fim de os auxiliares.

Conquistas são, porém, inalienáveis.

Cada espírito é o que de si mesmo faz...

Conjeturando a respeito de tal ocorrência, que sempre sucede, acende quanto antes a luz do Evangelho no teu lar, pelo menos uma vez por semana, mesmo que eles, os familiares, prefiram não compartir as tuas ideias.

A luz do Cristo no lar é presença que espanca sombras e dificuldades, embora estas teimem por permanecer.

Não imponhas as tuas concepções espirituais aos amigos e conhecidos, no entanto, não deixes de os informar a respeito da vida abundante.

E quando te encontres no ministério do socorro aos desencarnados em aflição, fá-lo com amor e ternura, recordando que, se eles não te pertencem ao círculo da afetividade pessoal, constituem membros amados de outros Espíritos, que se empenham e te rogam ajuda, a fim de que despertem, se penetrem de responsabilidade e paz, rumando para a felicidade, que é meta de todos nós.




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