Rumos Libertadores

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CAPÍTULO 4

REENCARNAÇÃO E JUSTIÇA

Estudo: Cap. IV — Item 25.

Prova inequívoca do amor divino é a ensancha da reencarnação aos Espíritos calcetas, que somos todos nós.

Graças ao seu mecanismo multifário e sublime, ampliam-se os liames da afetividade entre as criaturas e sublimam-se os vínculos do interesse imediato, engendrando as malhas da fraternidade que um dia tornará todos os homens legítimos irmãos uns dos outros.

Faculta o prosseguimento dos ideais que a morte não interrompe, ensejando que os reais lidadores das obras de engrandecimento humano possam retornar às trilhas da realização, dando curso ao labor que fecundam com o sacrifício da vida e benefício de todos.

Suas diretrizes transformam a leviandade em dever e removem o ódio que a insensatez gerou, produzindo o clima da aflição renovadora e eficaz.

Propicia a reeducação do infrator através dos incessantes e complexos recursos do sofrimento que repara, e da meditação silenciosa nos cárceres abençoados da carne mediante os quais aprende dignificação e sabedoria.

Favorece a aquisição de experiências que se acumulam formosas, ampliando o campo de ação de cada um com vistas a Humanidade inteira...


* * *

Por mais longa uma existência física, mui breves são os seus dias para a conquista da felicidade e para a aquisição dos valores imperecíveis.

Em razão disso, numa etapa o espírito em ascensão, realmente disposto à perfeição, que envida esforços e se doa com segurança ao mister, conquista títulos de natureza intelectiva, noutra realiza procedimentos morais até que se possa librar acima das paixões com as asas do amor e da inteligência, com que atingirá a plenitude que nos está destinada.

Aproveitar a ocasião, mediante a utilização de todas as forças na edificação do bem íntimo, objetivando o bem geral, é dever impostergável, que nos não cabe descuidar.

A água filtrada torna-se fator imprescindível de saúde para a vida humana.

A semente, arrebentando-se na cova sombria, produz a planta.

A lagarta rastejante, decompondo-se e refazendo-se, plaina transformada em borboleta esvoaçante. 0 pantanal, drenado e revolvido, enseja o surgimento do jardim e do pomar.

Assim, a dor trabalhando o espírito em nome da justiça na faina das reencarnações sucessivas faculta que sur- 23 jam o brilho e os valores que jazem ocultos, em gérmen, produzindo beleza e luz.

Disse Jesus: "Necessário nascer de novo", a fim de que a excelsa misericórdia de Nosso Pai nos promova pela senda de espinhos que nós próprios semeamos à montanha da libertação e da alegria geral em nome da justiça do seu amor.




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