Rumos Libertadores
Versão para cópiaEQUIPE DE TRABALHO
Estudo: Cap. XX — Item 2.
O problema da equipe de trabalho é, quase sempre, o problema do líder.
O individualista prefere a auto-afirmação, mediante atitude de isolamento e egolatria em que sucumbe, mesmo quando forrado de ideias enobrecedoras e aspirações superiores.
Enquanto comanda, sente-se bem, esquecendo de que a liderança é fenômeno natural e que o melhor condutor se destaca pelo respeito que inspira e pelo valor que possui, não pela imposição e exigência que faz.
Os membros de uma equipe são trabalhados pela bondade e conduzidos pela sabedoria, do que decorre cada um ter o grupo de serviço que merece, em decorrência de o haver produzido.
Clãs espirituais se comprometem, antes da reencarnação, à tarefa em que devem mourejar a benefício do crescimento moral e da própria ascensão.
A programática se desdobra esquematizada e o amor constitui o traço de união, o alicerce de segurança e a porta de serviço...
Grupos afins, que se extraviaram e compreendem a necessidade de libertação como de soerguimento, programam labores, na Terra, que executam em clima de harmonia e abnegação, desdobrando esforços a benefício geral.
Espíritos forjados para as realizações enobrecedoras mergulham nas densas vibrações do corpo físico, apoiados por cooperadores afeiçoados, convocados pelo Senhor da Vinha para darem cumprimento às Suas determinações.
Quando a Obra é do bem, o trabalhador não ignora estar na sua realização, em trânsito.
Se tenta apropriar-se dela por leviandade ou presunção, passa e perturba o trabalho, quando este não morre com o seu pressuposto dono...
Quando, porém, faz o melhor e se entrega às mãos do Obreiro Infatigável, realiza o que pode, confiando na bênção do tempo, certificado de que o não logrado agora convidá-lo-á a volver para concluí-lo mais tarde.
Se, todavia, no ministério abraçado se sente com pouca cooperação, é porque esta lhe deve constituir o processo de auto-burilamento e de sacrifício que lhe diz respeito.
Não te amargures porque não te vejas envolvido por mãos e corações amigos pelejando contigo.
Agradece ao Senhor a presença dos colaboradores que te auxiliam a conduzir a luz do amor e o pão da caridade entre as sombras da necessidade e da aflição.
Em qualquer circunstância, porém, sé coerente com o próprio trabalho, compreendendo que ninguém tem o dever de ajudar-te, embora te encontres comprometido para auxiliar a todos.
Se te conduzires ativo e paciente, perseverando no bem, será formado um grupo de trabalho ao teu lado, todavia, se tal não ocorrer, é porque deve ser assim mesmo. Jesus Cristo, porém, sem dúvida nunca te deixará a sós, sendo a tua força e equipe eficiente.
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