Rumos Libertadores

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CAPÍTULO 49

BONS E MAUS ESPÍRITOS

Estudo: Cap. XXI — Item 7.

Característica iniludível da elevação dos Espíritos Superiores — a humildade!

Não se jactam dos valores com que se destacam nem se referem a proeminências que se relacionem com o passado ou o presente.

Evitam inspirar qualquer forma de fascínio, ensinando pela bondade com que persuadem à vivência do bem, e, graças ao comportamento enobrecido com que perseveram nos postulados de elevação, induzem ao amor peio Pai Criador.

Escusam-se elogios e negam-se o culto da personalidade.

Tudo quanto realizam, fazem-no pelo Cristo, a Quem se referem com profundo respeito, deixando à margem louvaminhas e melindres típicos das paixões humanas, conduzindo os pupilos com sabedoria e simplicidade, ao mesmo tempo pautando atitudes e labores nas seguras diretrizes da austeridade e da disciplina moral.

São coerentes com a conduta evangélica e em momento algum compactuam com as conveniências arbitrárias do poder transitório, das momentâneas e humanas injunções.

Severos na vivência do bem, são gentis, jamais se permitindo vulgaridades ou acrimônias, simonias ou insensórios às vaidades de quem quer que seja.

Discretos, silenciam e não se imiscuem na problemática dos erros alheios, nem se fazem coniventes com as censuráveis atitudes que comprometem a responsabilidade e os objetivos da dignificação humana.

Facilmente se deixam conhecer através do emanar da Espiritualidade de que se revestem, pelo conteúdo e pela forma com que se expressam.

Evitam as complexidades sonoras e vazias da linguagem de efeito, já que se interessam mais pela mensagem do que pelo seu revestimento...

Procura sintonizar com eles, a fim de com eles elevarte, liberando-te dos convencionalismos inúteis e das circunstâncias que conduzem a coisa nenhuma, porém fulguram por momento nos jogos dos destaques terrenos...

Frívolos ou perversos, os Espíritos enganadores ou impiedosos são prepotentes, presunçosos, dominadores, ainda vinculados à dominações do instinto, exercendo sobre os médiuns e os assistentes que lhes caem nas malhas pressão subjggadora, com que os exploram emocional e psiquicamente, locupletando-se em insano comércio de obsessão, num longo curso de lamentáveis consequências.

São de linguagem complicada e vazia uns, enquanto outros se apresentam licenciosos, mantendo conversação zombeteira e chula, a pretexto de intimidade, em anedotário irreverente e ferinte, quando não se propõem um respeito a quem não fazem jus, impondo-se às mentes invigilantes, que terminam por controlar...

A fim de dominarem suas vítimas, menoscabam o valor do estudo e asseveram que são mestres, podendo ensinar e salvar...

São, porém, "cegos a conduzirem cegos", conforme o ensino Evangélico.


* * *

Tem cuidado no intercâmbio com o Mundo Espiritual, buscando nas fontes do esclarecimento espírita as diretrizes da razão lúcida.

"Ora e vigia", não te permitindo deslizes nem te facultando sintonia com eles, os irmãos enganadores ou maldosos da retaguarda espiritual.

Se os defrontares ou lhes sofreres a influência nesta ou naquela circunstância, pára, refaze as observações com seriedade, repudiando as conexões maléficas e busca o Cristo, que nunca se equivocou, permanecendo como a "luz dos séculos", até hoje esperando por todos nós, no termo da jornada a que nos afeiçoamos por Ele e por nós próprios.




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