Rumos Libertadores

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CAPÍTULO 58

ANJOS GUARDIÃES

Estudo: Cap. XXVIII — Item 11.

Nunca se afadigam nem reclamam. Carregam o fardo de aflições dos seus amados com expressões de otimismo, procurando sustentá-los em clima superior de afetividade e devoção.

Jamais se escusam ao exercício do amor e da caridade junto aos pupilos necessitados e calcetas.

Sempre se encontram afeiçoados, produzindo recursos salvadores, com que se colocam como intermediários de Deus, a fim de que ninguém as acredite em olvido ou marginal ização.

Não se recusam à insistência nem à fidelidade, intercedendo e inspirando as melhores soluções, sempre pacíficos e afáveis, engendrando técnicas de libertação e operosidade no bem, com que esperam se engajem, nas hostes da verdade, os aprendizes da vida, momentaneamente transitando pelo educandário terrestre.

Em momento algum se colocam a distância dos tutelados que lhes foram confiados pela magnanimidade do Pai, participando das suas emoções, quando ditosos, ou quando aflitos, sem se imiscuírem, no entanto, nas baixas faixas em que preferem demorar-se os diletos beneficiados.

São verdadeiros Numes, que se resolvem descer aos homens, enquanto ascendem a Deus, estabelecendo, como meta de felicidade pessoal, a felicidade daqueles que lhes cumpre amparar...

Quando o tormento irrompe, a noite se faz mais escura, a soledade crucifica, a crueldade avinagra, o vício estiola, o crime urde planos, a dor punge, a agonia se estabelece, a traição se descobre, o infortúnio acrisola, em todas as amaríssimas situações estrugem ou se revelam, eles acorrem presurosos e vigilantes para ajudar, diminuir consequências lamentáveis, impedir desgraças maiores.

Quando luz a esperança, surge a alegria, se completa o dever, cresce a glória, manifesta o bem, refunde o entusiasmo, reponta a caridade, apresenta o amor, se impõe a renúncia em jovial abnegação, eles luarizam a alma querida, ligando-se e dialogando sem palavras, num perene convite à gratidão e ao devotamento a Deus.

Inspiram paciência e humildade, diminuem conflitos e evitam danos ruinosos, tudo fazendo por amenizar a difícil ascensão dos discípulos do Senhor, no tentame de crescimento e sublimação.

Quando os afilhados se recusam a ouví-los, a sentí-los, se negam a atendê-los, preferindo a rampa lamentável da queda, ou os tóxicos escravocratas da insensatez, ou o conúbio das obsessões, ou a embriaguês entorpecente dos sentidos, ou a demorada viagem aos calabouços do crime, ou o refugio nas sombras da irresponsabilidade, eles retardam a própria marcha ascensional a fim de ficarem aguardando os corações que se transviaram, até quando estes, por impositivo da dor — única voz autorizada a despertá-los em tal circunstância —, fazem o caminho de volta destroçados, alucinados, hebetados, distendendo-lhes braços e mãos de socorro, quais mães estoicas que descem às furnas para resgatar os filhos rebeldes, esquecidas de si mesmas...

Os a quem amam podem fugir-lhes à ajuda, nunca, porém, eles cessam de ajudar...

Tais seres sublimes, colocados por Deus para auxiliarem os homens, são os anjos guardiães que, donde se encontram, em missão na Terra ou noutros mundos, condicionam a sua glória à dita de erguerem aqueles que lhes são confiados.


* * *

Não te esqueças de sintonizar com eles.

Nunca te digas, creias ou sintas a sós.

Esforça-te um pouco, e percebe-los-ás.

Eleva-te pela prece, e os sentirás.

Em qualquer dificuldade ou alegria, problema ou realização tenta detectar o pensamento deles e permite que as suas elevadas vibrações, em penetrando tua alma, te façam sentir a ventura momentânea da felicidade total que te aguarda depois desta luta, em que travas a batalha decisiva da tua redenção.




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