Rumos Libertadores

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CAPÍTULO 6

CONFLITOS ÍNTIMOS

Estudo: Cap. V — Item 5.

Constrangido a atuar mediante aparelhagem nervosa deficiente, o espírito que defraudou as leis do equilíbrio universal ressurge, na Terra, sob a injunção de conflitos inquietantes.

Nos limites de uma organização somática que não responde às necessidades que se lhe fazem imprescindíveis, aturde-se, debate, afligindo-se e afligindo sob inquietações crescentes.

Anelando por evadir-se à responsabilidade dos erros e detido pelas algemas carnais que o constringem à reparação, rebela-se, avinagrando as próprias e as horas do seu próximo.

O homem, que padece de conflitos íntimos continuados, é alguém alcançado pela imutável Lei da justiça divina.

Toda utilização indébita dos valores nobres da vida se transforma, posteriormente, em carência constrangedora.

O órgão desrespeitado manifesta-se como deficiência na maquinaria somática.

A mente, aplicada com incorreção, volve a funcionar sob inquietante manifestação, entre tumultos e destrambelhos...

Estão aqui e ali, perto e longe de nós, os que desrespeitaram a misericórdia de Deus, emparedados na idiotia ou enjaulados noutras alienações.

Multiplicados, todavia, na grande mole humana, encontram-se os portadores de conflitos íntimos, em regime carcerário benigno...

Reagem com violência, quando deveriam indagar com equilíbrio.

Afrontam com destemor, quando lhes seria lícito enfrentar com amor.

Inquirem com desequilíbrio, quando necessitariam aprender com silêncio.

Refletem na fácies as marcas dos transtornos interiores.

Irritadiços, tombam com facilidade nos despenhadeiros profundos da animosidade gratuita.

Fazem-se prepotentes e quase sempre tornam-se impiedosos.

O orgulho lhes é característica predominante.

Ferem antes de atingidos, justificando-se atitudes cautelosas.

Impõem-se em domínio arbitrário, temendo a voz de comando serena que os poderia harmonizar.

Fogem à responsabilidade em mecanismos complexos de defesa, tentando ocultar a incapacidade.

Não os ames menos, porque se te apresentam violentos ou ingratos.

São espíritos profundamente marcados por enfermidades do sentimento.

Se, no entanto, te encontras arrolado entre aqueles que se tumultuam nos conflitos íntimos, aproveita a abençoada oportunidade da reencarnação para retificar pendores negativos e aprimorar atitudes de paciência.

De forma alguma te deixes arrastar pela violência, pela agressividade, pelo desinteresse deles.

Podendo, mantém a compaixão e o amor, a ternura e a misericórdia para com eles mesmo que se te constituam pesado ônus ante as incessantes aberrações com que te macerem o espírito.

Quase todos nós, transitando na carne ou habitando os círculos espirituais de suas proximidades, carregamos conflitos íntimos de vário porte. Isto, porque, procedemos das sombras do erro em que nos comprazíamos, rumando para a madrugada de paz que nos comove e incita ao avanço.

Judas traiu Jesus porque cultivou os conflitos íntimos;

Pedro negou o Amigo vencido pelos conflitos íntimos;

Nicodemos procurou-O, porque desejava esclarecer os conflitos íntimos;

Maria, a obsessa de Magdala, seguiu-Lhe as pegadas, a fim de liberar-se dos conflitos íntimos.

Liberta-te, também, da pesada canga dos teus conflitos íntimos pensando em Jesus, trabalhando com Jesus, amando com Jesus aqueles que te desamam e que estão ao teu lado, renteando, contigo para a construção do bem, não obstante induções obsessivas ou conflitos íntimos mais perniciosos do que os teus.




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