Rumos Libertadores

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CAPÍTULO 7

LEI DE CAUSA E EFEITO

Estudo: Cap. V — Item 6.

O acontecimento infaustoso surpreendeu-te, acarretando uma torrente de lágrimas volumosas e tiveste desarticulada a vida que seguia em clima de festa.

A tragédia assomou à porta do teu lar, arrebatando o ser querido que deixou vazio o lugar doméstico, produzindo desespero e estupor, de que ainda não te conseguiste libertar.

A enfermidade sorrateira penetrou o organismo, dilacerando células e órgãos, ao mesmo tempo desaparecendo as tuas forças e convocando-te a receios crescentes para os quais te dizes despreparado.

A avalanche de dores que te dominou o espírito ainda permanece avassalando sentimentos e emoções e somente a penates, com ulcerações íntimas, consegues prosseguir...

As esperanças acalentadas por anos-a-fio se converteram em frustrações amargantes, enquanto a mente desatrelada dos controles interroga com revolta ou grita com desesperação: Por que?

São tantas as inquirições que fervilham no pensamento turbilhonado, quando sob acúleos e aflições, que mais facilmente as respostas negativistas, recheadas de pessimismo, se fazem presentes em expressões de infortúnio maior e de alucinação irresponsável...

Não encontrarás na filosofia da vida única a resposta para a problemática dos sofrimentos humanos.

Necessário recuar às causas transatas, a fim de compreenderes os efeitos de sombra e dor que assomam pelo caminho das almas.

O homem de hoje são as suas experiências pretéritas.

Todas as dores morais e físicas são precedidas de razões anteriores cujas raízes podem estar em compromissos espirituais negativos desta ou das vidas anteriores.

Ninguém sofre sem própria razão causal, ou do contrário a justiça e sabedoria da excelsa misericórdia de Deus não passariam de utopia, quando tudo em a Natureza nos fala e demonstra a grandeza do Criador...

Indispensável mergulhares a mente e o sentimento na oração, quando surpreendido pelas chamadas tragédias do quotidiano.

Enquanto o ser não se libera dos gravames a que se vincula por impositivo do resgate intransferível, não lhe desaparecem as consequências aflitivas.

Por isso, à Doutrina Espírita cabe a luminosa tarefa de aprofundar sondas de investigação na panorâmica das vidas, a fim de explicar as razões dos sofrimentos, e, ao mesmo tempo, ensejar a reabilitação dos comprometidos, mediante o contributo do amor, através das mãos sublimes da caridade.

Em todos acontecimentos humanos atuais vigem os fatores agravantes e atenuantes com que o Espírito ascende nos rumos da felicidade.

Não te rebeles hoje em face das angústias morais ou diante das enfermidades deformantes que galvanizam corpos e almas.

Espera com afinco a misericórdia de Deus e porfia no bem, mesmo que estes sejam momentos de gravidade na tua existência.

O que agora não recebas, fruirás depois.

O que ora te falta, chegará mais tarde.

Não debateres, não te apresses, não fujas à responsabilidade.

Amanhece para tua vida um dia de bênçãos, agora, quando sofres.

Semeia a esperança e persevera no amor. Este fortalecerá tua vida, auxiliando-te a sair das trevas momentâneas dos padecimentos em jornada de paz e êxito no rumo do mais tarde ditoso.

Todo efeito em angústia é defluente de débitos que te compete superar e corrigir.

Engendra causas felizes hoje e desfrutarás dos resultados benignos e amenos provindouros.




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