CAPÍTULO 39

AMOR À VIDA

Ama a vida conforme se te apresentem os programas existenciais.

O campo, enriquecido de grãos, foi trabalhado arduamente.

A fonte cantante e abençoada venceu lama e pedra para fluir cristalina.

Não apagues a chama da alegria, antes que se consuma o combustível do amor.

Valorizando cada aprendizagem, no quotidiano, preparar-te-ás para futuros cometimentos.

Cada experiência merece respeito. As positivas devem oferecer substância para que sejam repetidas, e as outras, as dolorosas, merecem examinadas nas suas causas, a fim de que não necessitem retomar.

Considera a dor como dádiva de salutar efeito para o teu progresso espiritual.

Ela é o meirinho austero que te induz à realização edificante.

Insiste no bem, mesmo quando tudo te pareça sombrio e desesperador, em conspiração odienta contra os teus propósitos de elevação.

Sem a custódia da sua mensagem, a vida ser-te-á um fardo impossível de levado adiante.


* * *

Informas que há dias em que todas as coisas parecem somar-se para afligir-te mais.

Não recues, porém, nos propósitos superiores, quando tal suceder.

Ninguém consegue avançar no processo educativo da evolução, em regime de exceção injusta.

Quando a dor te acena, é um chamado para a meditação.

Quando se te instala no coração ou na mente, é um contributo para teu crescimento e resgate.

Sob quaisquer ocorrências, ama a vida e aprende a técnica de ser feliz.

Desgraça real é o desconhecimento dos objetivos superiores da existência sem a chama luminosa do amor como bênção e a imperiosa necessidade de seguir, arrastado pelas circunstâncias penosas.

Inclina-te diante da necessidade de ressarcir os débitos e inflama-te de alegria pela graça de sofrer para libertar-te e morrer para ressurgir dos escombros carnais em corpo de luz.




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