CAPÍTULO 11

SONO E VIDA

O conceito moderno a respeito da "vida depois da vida" encontra, na comunicabilidade dos Espíritos, a sua mais evidente fundamentação.

Sem o retomo dos chamados "mortos" à vida, mediante o intercâmbio com os que ainda se encontram no corpo, a documentação pelos fatos deixa de existir, transformando a realidade imortalista em questão apenas pertencente à fé.

Mesmo neste caso, a revelação bíblica é toda produzida por seres já não aprisionados no corpo físico, que vêm do Mundo Espiritual para manter contato com os homens, convidando-os a uma existência correta, de modo a serem felizes quando ultrapassem as fronteiras da morte.

Não há silêncio, nem repouso, nem sono eterno além da sepultura.

Anjos, arcanjos, querubins dialogaram com profetas, videntes, pitons e pitonisas em largos e avançados processos mediúnicos.

Espíritos impuros, possessivos e atormentadores inquietaram pessoas e as obsidiaram, sem termo, através de dolorosas injunções facultadas pela mediunidade.

Antepassados ilustres retornaram, após a morte, aos sensitivos israelitas, admoestando os contemporâneos e auxiliando-os na conduta própria como na do povo eleito.

Samuel volveu a dialogar, com franqueza, com Saul, utilizando-se das faculdades psíquicas da pitonisa do Endor.

Não poucas vezes, Jesus conversou com os Espíritos infelizes, que subjugavam as criaturas desditosas, libertando uns e outros e os encaminhando à felicidade.

Na transfiguração do Tabor, o Mestre teve diante de si Elias e Moisés, que eram desencarnados e voltavam com as características que lhes foram peculiares quando na Terra.

O Velho como o Novo Testamento são verdadeiros documentários das comunicações espirituais, entre vivos e mortos.

O próprio Jesus, depois da sepultura, voltou ao convívio dos amigos e testemunhou a sobrevivência da vida de forma inconfundível, demonstrando que o sono, que advém após a morte das criaturas, refere-se ao estado de perturbação, breve ou longo, resultante dos valores espirituais de cada um, após o qual se desperta para a vida, feito o balanço-julgamento da consciência em relação aos atos praticados na Terra.

Há vida espiritual depois da morte física.

Vive de tal forma, que logo possas despertar para as verdades eternas que defrontarás, constituindo-te o céu de bênçãos ou o inferno de tormentas, a que ninguém se furtará.




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