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Versão para cópiaNUNCA A SÓS
Não te creias em abandono, por mais rude te pareça a solidão e por mais doridas as provas que hoje te dilaceram...
Ninguém que espunja em regime de esquecimento.
Na tua soledade, onde as noites te parecem mais cruas e as provações mais exigentes, alguém participa da tua angústia acompanhando as penas que te convidam a reflexões profundas e diferentes.
Gostarias de privar, novamente, das primaveras abençoadas e ridentes em que os júbilos se te agasalhassem no coração, falando-te de sorrisos e de novas ilusões, já que supões encontrar nas quimeras o presente ditoso da vida.
Acompanhas com a alma em mágoa o sorriso que transita pelos lábios do mundo e sentes no imo o travo de inquietude e desesperação.
Desejarias, como eles, volver ao tumulto das horas vazias...
Percebes que te falam de alegrias que já não podes fruir.
Tens a impressão de que a liberdade que experimentam constitui o verdadeiro licor da vida.
No entanto, pára, medita, modifica o conceito.
Eles não são ditosos quanto gostariam.
Na Terra todos nos encontramos em regime de recupeOferenda
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