Palavras de Vida Eterna

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Ante o Divino Mestre


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Senhor!

No dia de Pentecostes, quando quiseste reafirmar as boas novas do intercâmbio, entre o Mundo dos Homens e o Mundo dos Espíritos, deliberaste agir de público, sem que ministros ou líderes humanos estivessem superintendendo a reunião.

Pedro e os companheiros oravam, depois de providências para que alguém ocupasse o lugar vazio de Judas, quando “todos ficaram repletos do Espírito-Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem” (At 2:4).

Com isso não desejamos dizer que desprestigiavas a autoridade e a organização que honorificas com o teu apreço, e sim que podes administrar os teus dons inefáveis sem a intervenção de ninguém.

O narrador evangélico vai mais longe. Conta-nos, ainda, que a multidão te escutou o verbo renovador, tomada de assombro, porquanto, fizeste com que cada um dos circunstantes te ouvisse o comunicado “em seu próprio idioma” (At 2:5).

Rememoramos semelhante passagem dos primeiros dias apostólicos, para rogar-te apoio no limiar deste livro.

Estamos agrupados nestas páginas, — os leitores amigos e nós outros, — procurando o sentido de teus ensinamentos com as chaves da Doutrina Espírita, que nos legaste pelas mãos de Allan Kardec.

Aqui entrelaçamos atenção e pensamento, sem outras credenciais que não sejam as nossas necessidades do coração.

Respeitamos, Senhor, todos os templos que te reverenciam o nome e todos os poderes religiosos que te dignificam no mundo, mas temos sede das tuas palavras de vida eterna, escoimadas de qualquer suplementação.

Viajores de longos e escabrosos caminhos, trazemos a alma fatigada de supremacias e domínios, pretensões e contendas estéreis!…

Reunidos, pois, a fim de ouvir-te as lições claras e simples, nós te pedimos entendimento. E, lembrando-te a presença no monte, à frente da turba sequiosa de consolo e esperança, nós te suplicamos, ainda, inspiração e bênção, para que te possamos compreender e aproveitar o exemplo de amor e a mensagem de luz.



Uberaba, 14 de setembro de 1964.



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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