Diretrizes Para o Êxito

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CAPÍTULO 26

AFETIVIDADE

Defluente da Lei Natural da vida, a afetividade é sentimento inato ao ser humano em todos os estádios do seu processo evolutivo.

Esse conjunto de fenômenos psicológicos expressa-se de maneira variada como alegria ou dor, bem-estar ou aflição, expectativa ou paz, ternura ou compaixão, gratidão ou sofrimento...

Embora no bruto se manifeste com a predominância da posse do instinto, aprimora-se, a medida que a criatura alcança os patamares mais elevados da razão, do discernimento e do amor.

Mesmo entre os animais denominados inferiores, vige a afetividade em formas primárias que se ampliarão através do tempo, traduzindo-se em apego, fidelidade, entendimento, como automatismos que se fixaram por meio da educação e da disciplina.

Não obstante os limites impostos pelos equipamentos cerebrais, em alguns é tão aguçada a percepção, que o instinto revela pródromos de inteligência, que são também expressões de afeto.

No ser hominal, em face dos valores da mente, o sentimento desata a emoção, e a afetividade exterioriza-se com mais facilidade.

Imprescindível a existência feliz, por intermédio do tropismo do amor, desenvolve-se e enternece-se, respondendo pelas glórias da sociedade, pelo progresso das massas, pelo crescimento da consciência e pela amplitude do conhecimento.

Na raiz de todo empreendimento libertador ou de todo empenho solidário, encontra-se a afetividade ao ideal, a pessoa, a Humanidade, estimulando, e, quando os desafios fazem-se mais graves, ei-la amparando o sentimento nobre que não pode fenecer e a coragem que se não deve enfraquecer.

No começo, é perturbadora, por falta de discernimento do indivíduo a respeito do seu significado especial.

No entanto, quando se vai fixando nos refolhos da alma, torna-se abençoado refrigério para os momentos difíceis e estímulo para a continuação da luta.

Sem ela a vida perderia o seu significado, tão eloquente se apresenta na formação da personalidade e da estrutura psicológica do homem e da mulher.

A afetividade proporciona forças que se transformam em alavancas para o progresso, alterando as faces desafiadoras da existência e tornando a jornada menos áspera, porque se faz dulcificada e esperançosa.

Ninguém consegue fugir-lhe a presença, porque, insita no Espírito, emerge do interior ampliando-se na área externa e necessitando de campo para propagar-se.

A afetividade é o laço de união que liga os indivíduos por meio do sentimento elevado e os impulsiona na direção do Divino Amor.

Quando se pode entender e se tem olhos de ver, é possível distinguir a afetividade nos mais variados sentimentos humanos, a saber: O egoísmo é a afetividade a si mesmo.

O ressentimento é a afetividade egoísta que não foi comprazida.

A bondade é a afetividade que se expande.

O ciúme é a afetividade insegura e possessiva.

O trabalho é a afetividade ao dever.

O ódio é a afetividade que enlouqueceu.

O auxílio fraterno é a afetividade em ação.

A vingança é a afetividade que enfermou.

A preguiça é a afetividade adormecida.

O amor a afetividade que se sublima.

A caridade é o momento máximo da afetividade...

Em qualquer circunstância libera a tua afetividade desencarcerando-a, a fim de que se expanda e beneficie os demais.

A afetividade é portadora de especial conteúdo: Quanto mais se doa, mais possui para oferecer.

É rica, infinitamente possuidora de recursos para expender.

Jamais te arrependas por haveres sido afetuoso.

Não te facultes, porém, uma afetividade exigente, que cobra resposta, que se impõe, que aguarda retribuição.

Atinge o elevado patamar emocional da afetividade que se esquece de si mesma para favorecer a outrem, conforme Jesus a viveu, sem apego nem decepção, por não haver recebido compensação.

A afetividade se completa no próprio ato de expandir-se.




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