Diretrizes Para o Êxito

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CAPÍTULO 3

CAPÍTULO 3

Pessoas há, imensamente generosas, que são tocadas de compaixão ante as necessidades do seu próximo e distendem-lhe mãos amigas de socorro e de amizade.

Repartem o pão, mesmo quando escasso, distribuem calor fraterno aos enregelados no abandono, falam palavras gentis aos esfaimados de orientação.

Corteses e joviais, possuem verdadeiras fortunas de generosidade, desempenhando o seu papel de cidadania em clima de solidariedade.

Enquanto se encontram em posição de relevo, não se percebem e procuram auxiliar todos aqueles que lhes buscam apoio e necessitam do crescimento espiritual.

Esses homens e mulheres bem-intencionados concriem, (ou seja, colaboram), em favor da sociedade que dignificam, mediante os exemplos de honradez, fomentando o progresso do povo que se encontram com os olhos postos no futuro da Humanidade.

Não importa se abraçam ou não qualquer Religião.

Agem espontaneamente em decorrência dos sentimentos dos que lhes exornam o caráter.

Modelos sociais que se fizeram, conseguem movimentar-se em círculos de amizades prósperas, homenageados e em destaque onde se apresentam.

Tornam-se estímulos para outros, que ainda não conseguiram superar as barreiras do egoísmo nem os estigmas da indiferença ante a dor que ceifa esperanças a sua volta.

Representam biótipos que um dia se multiplicarão na Terra, tornando-se comuns, enquanto hoje rareiam.

Descobriram a arte de servir por meio da qual avançam intimoratos no rumo da própria felicidade.

Aprendendo a abrir o coração, ampliam os gestos de amor mediante as mãos solidárias ao sofrimento das demais criaturas.

Não cobram recompensa pelo que fazem, não exigem retribuição afetiva.

O que praticam, realizam-no, porque lhes faz bem.

A verdadeira caridade, porém, conforme a entendia Jesus, é mais profunda, sendo benevolência para com todos, indulgência para as faltas alheias e perdão das ofensas.

A verdadeira caridade expressa-se mediante ações morais, relevantes e graves.

Sem dúvida, a doação de alimentos, de roupas e de medicamentos, de moedas que resgatam dívidas, é valioso contributo para aquele que o recebe, evitando-lhe inomináveis padecimentos, situações desesperadoras e mesmo alucinações que terminam em desaires e crimes variados.

Toda e qualquer oferta, portanto, distendida a quem sofre, é portadora de contributo significativo em nome do Bem.

Não constituindo sacrifício para o doador, é bênção para o atendido, auxiliando o coração generoso a habituar-se no exercício da solidariedade e no cumprimento dos deveres fraternos que a vida impõe.

A ação sublime, no entanto, é mais escassa em razão dos sacrifícios de que se reveste.

A benevolência para com todos representa um sentimento de profundo amor pelo seu próximo, de compreensão pelos seus atos, por cuja manifestação identifica as suas necessidades evolutivas e não lhe cria embaraços na marcha.

A indulgência para asfaltas alheias define-lhe o estágio moral avançado, após vencidas as etapas de desequilíbrio e sombra, que lhe ensinaram a entender quão difícil é a libertação dos atavismos primários que se retêm na retaguarda.

O perdão das ofensas, por sua vez, é o auge das conquistas íntimas que desidentificam o ser das próprias imperfeições, porque se dá conta do quanto necessita ser perdoado, naquilo que se refere às próprias fraquezas e delitos que tem cometido.

Essa ação sublime é, sim, a verdadeira caridade como a entendia Jesus.

As dádivas de natureza material enfocam a caridade nas suas primeiras manifestações, avançando para as expressões morais, quais a benevolência para com todos os corações perversos e carentes, a tolerância ante as suas debilidades morais, olvido do mal e apoio àquele que o praticou.

Não bastará tolerar e até mesmo perdoar o mal que lhe é dirigido, mas, sobretudo auxiliar aquele que derrapou na insensatez e gerou a situação infeliz.

Ideal seria que esse sentimentos fossem acompanhados do olvido do erro, mas como isso independe do sentimento, estando mais afeto a memória, o treinamento de auxílio ao infrator contribui para o esquecimento da sua ação nefanda.

Treina a ação sublime no teu dia a dia, colocando, nas suas práticas de bondade, as valiosas contribuições morais que te desvelem espiritualmente bem em relação ao teu próximo.

Não esqueças, todavia, de prosseguir no auxílio mediante as ofertas materiais de algum significado para os que necessitam desse imediato socorro.

Toma Jesus como teu modelo, sê benevolente, usando de indulgência e perdoando com total fraternidade até o momento em que consigas esquecer todo e qualquer mal para pensar somente no bem libertador.




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