Atitudes Renovadas

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CAPÍTULO 18

ENFERMIDADES

Os mais avançados centros de saúde na atualidade, ante as problemáticas que lhes dizem respeito, estabeleceram que os seus esculápios devem ter em mira os sintomas apresentados, as doenças em caráter prioritário, deixando o paciente em plano secundário.

Como consequência, a grande preocupação no atendimento é a libertação da doença, o desaparecimento dos seus sintomas, oferecendo os resultados que são denominados como a conquista da cura ou o retorno da saúde.

Não obstante a respeitabilidade da programação, o paciente, em si mesmo, é que merece os primeiros cuidados e estudos, uma observação acurada, a fim de compreender-se as razões subjacentes dos sintomas que o afligem em forma de doença.

Invariavelmente, na raiz dos desastres orgânicos, das infecções, das instalações de sintomas e das doenças encontra-se o indivíduo em si mesmo desajustado, dominado por conflitos conscientes ou ignorados, autopunindo-se ou buscando mecanismos de fuga dos problemas, desse modo, mesmo sem o saber, abrindo campo à sua instalação.

As exigências descabidas que fazem parte do cotidiano das criaturas, os impositivos de natureza socioeconômica, as extravagâncias que adquirem cidadania, a falta do necessário tempo para a reflexão e o relaxamento, a solidão e o desamor transformam-se em conflitos perversos que não são diluídos pela consciência, que se bloqueia ou tenta ignorá-los, avançando no rumo das enfermidades através das quais chama a atenção e recebe cuidados...

O ser humano é, na sua realidade, a consciência, o ser interior, e não a aparência a que dá tanta atenção, em flagrante descuido pelo mundo interno que é o armazém de forças para a sua sustentação.

Preocupado sempre em parecer ao invés de ser, transita entre uma ansiedade malcontida e outra não realizada, dissimulando as preocupações ou delas fugindo através dos mecanismos viciosos que a sociedade estabelece como recurso para proporcionar status. A desenfreada busca por essa conquista que chama a atenção, gerando bajulação e destaque na comunidade, amarfanha o ser real, que perde o contato com a sua realidade, e quando não mais pode suportar a tensão longamente mantida, deixa-se arrastar pelos transtornos de afetividade ou as doenças de natureza orgânica.

O sistema imunológico bombardeado pela mente irresponsável e insensata, que lhe descarrega vibrações viciosas em contínuo, termina por enfraquecer-se, e visitado pelos agentes patológicos que tentam dominá-lo, termina por ceder campo às contaminações que se transformam em desconforto e desorganização molecular.

As células, que mantêm o ritmo da mitose dentro de um equilíbrio perfeito, transferindo as memórias para as sucessoras, ao impacto dos desajustes emocionais sofrem no seu metabolismo as descargas vibratórias perniciosas e experimentam prejuízo no automatismo, passando a ceder campo à invasão das bactérias e vírus destrutivos que as aniquilam implacavelmente.

Cuidando-se dos sintomas e das enfermidades no seu aspecto de apresentação, olvida-se da realidade causai de natureza vibratória que provém do próprio paciente.

É comum, nesses casos, que o paciente tratado conforme os padrões estabelecidos liberte-se da enfermidade que o levou ao nosocômio, embora permaneça com os mesmos distúrbios internos, portanto, sem haver recuperado a saúde.

Não poucas vezes, a doença orgânica deixa resíduos prejudiciais no emocional do indivíduo, que embora liberado do mal-estar, permanece enfermo intimamente, desencadeando futuros problemas na área do equilíbrio orgânico.

Quando os nobres zeladores da saúde alterarem a forma de atendimento aos enfermos, começando por uma anamnésia mais profunda em torno do comportamento emocional, da situação econômica e da conduta do paciente, da sua afetividade, melhor e mais eficazmente será o atendimento com a consequente erradicação do mal que o perturba.


* * *

Na problemática das enfermidades não deve ser descuidada a observação de que o Espírito é, em si mesmo, o doente, em face dos seus atos nas experiências reencarnatórias do passado.

Transferindo, via perispírito, as ações de uma para outra existência, aquelas de natureza enfermiça e destrutiva mais facilmente se insculpem nas tecelagens delicadas desse envoltório semimaterial do Espírito, produzindo os fenômenos de desgaste e de desorganização que se convertem em problemas na área da saúde.

Convidado pelas Divinas Leis ao ressarcimento dos males anteriormente praticados a outrem e a si mesmo, conduz os germes responsáveis pela sua recuperação, experimentando os efeitos negativos daqueles comportamentos infelizes.

Como a maquinaria orgânica produz tudo quanto é necessário à sua estabilidade, sofrendo a ação perniciosa do Espírito calceta, deixa de contribuir com os poderosos recursos autoelaborados para a preservação da saúde e, quando se instalam as doenças, faltam os comandos morais que desenvolvem os processos vitalizadores capazes de expulsar ou mesmo instalar os agentes patológicos destrutivos.

A mente inabituada ao equilíbrio, às disciplinas morais, por sua vez, transtorna-se também e manifestam-se os distúrbios emocionais que mais complicam a situação orgânica.

Nada obstante, quando o enfermo se resolve pela recuperação real e aceita a orientação saudável do seu médico ou da sabedoria universal, muda de comportamento mental, psicológico e social, aplicando de forma salutar o pensamento que é o construtor das redes energéticas que se espraiam por todo o organismo, experimentando os salutares resultados.

Nesse sentido, a futura medicina integrativa providenciará equipes especializadas nas terapêuticas energéticas, utilizando-se dos passes, da água fluidificada, das orações intercessórias e renovadoras, envolvendo o paciente em contínuas ondas de bemestar e de paz, de irrestrita confiança em Deus, todos esses, passos avançados para a aquisição da saúde plena.

Considere-se também que, não poucas vezes, em face da debilidade orgânica do enfermo, dos desajustes emocionais, Espíritos inimigos ou ociosos, vingativos ou perversos, acercam-selhes, descarregando no seu campo vibratório energias deletérias, estabelecendo contatos telepáticos deprimentes com eles, enviando-lhes mensagens danosas que dão lugar a processos obsessivos lamentáveis.

Ninguém vive a sós.

No corpo ou fora dele, todos se encontram em sintonia com outros que lhes compartem os ideais, as aspirações, os anelos do sentimento, as angústias e dores...

Quando se trata de pessoas viciosas, vinculadas a situações equívocas do ontem como do hoje, mais facilmente proporcionam sintonia com esses equivalentes morais, experimentando-lhes as contribuições infelizes em que se comprazem, explorando as energias animais desses compares psíquicos...

Em qualquer problema, pois, de enfermidade, o paciente merece cuidados especiais, advertências e orientações seguras sobre a sua conduta mental, o seu direcionamento espiritual, as suas necessidades reais.


* * *

Saudável ou enfermo, nunca te esqueças de que és o de que te tens feito, procurando recompor-te emocionalmente, mediante o cultivo dos pensamentos edificantes, refugiando-te em leituras enobrecedoras, reflexionando a respeito dos temas que te enlevam espiritualmente, e orando sempre.

A comunhão com Deus através da prece facultar-te-á a canalização de energias superiores da vida que virão pelo veículo do pensamento, robustecendo-se e levantando-te do leito se, por acaso, nele te encontras.

Em qualquer situação, pois, ama e faze todo o bem ao teu alcance, enriquecendo-te de talentos de luz, que saberás multiplicar para a correta devolução Aquele que te facultou a posse temporária.

A saúde, sem dúvida, é um desses fabulosos talentos que são oferecidos aos transeuntes da evolução dos quais terão que dar contas.




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