Liberta-te do Mal

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CAPÍTULO 26

Fidelidade e testemunhos

Quando os seres humanos atingem a maturidade psicológica, os seus atos caracterizam-se pelo equilíbrio, honradez e dignidade, confirmando o seu estado de evolução, que o diferencia do biótipo comum ainda transitando na infância do conhecimento de si mesmo.

Em razão disso, as tarefas a que se entregam são executadas de maneira consciente e responsável, merecendo a melhor atenção e esforço que lhe estejam ao alcance.

Tornam-se, desse modo, exemplos para os outros que seguem na retaguarda e que necessitam de modelos morais, a fim de encontrarem resistência para lutar contra as próprias e as dificuldades externas que lhes assinalam a marcha.

Todas as suas atitudes passam pelo crivo da razão e estão sempre vigilantes para se não enganarem, tampouco iludirem os demais.

São sinceros e amigos, não regateando esforços para manter os vínculos da afetividade onde se encontram, trabalhando e mantendo a lealdade aos princípios filosóficos, morais, religiosos, culturais que abraçam...

Sabem que uma existência reta impõe muitos sacrifícios, especialmente os de natureza moral e emocional, devendo sempre realizar o que devem e não apenas aquilo que lhes apraz, mantendo-se irretocáveis em todas as injunções.

Podem equivocar-se, e isso ocorre com alguma frequência, não se mantendo, porém, no erro e, ao se dar conta, procuram corrigir ou se recuperar da ocorrência infeliz.

Enquanto se está na Terra, todos se encontram sob as injunções da psicosfera ambiental, dos fatores do próprio passado, em atividade de crescimento interior. É natural, portanto, que se enganem e que estabeleçam ligações perigosas, que realizem atos não recomendáveis, mas logo que se apercebam dos mesmos, retomem as rédeas do comportamento saudável e recomecem do ponto em que se detiveram, refazendo a conduta e restaurando a paz interior que deve permanecer em qualquer situação.

Esses indivíduos têm facilidade em confessar os seus enganos, não os escamoteando como fazem os imaturos que mais se preocupam com a imagem que projetam — a Persona do que com a realidade que são - o Self.


É sempre de bom alvitre que se tomem como modelos aqueles que se entregam aos deveres com equidade e belo proceder, ao invés de exumar os cadáveres morais daqueles que se aproveitam da existência, que se preocupam


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