No Rumo da Felicidade

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CAPÍTULO 9

MINISTÉRIO SUBLIME

Entre os ministérios de santificação moral e espiritual que se expressam na Terra, a maternidade se destaca, tornando-se prioritária, por ser instrumento da vida física no seu processo de evolução.

Graças à sua incomparável significação, o futuro se modela através do esforço extraordinário das suas mãos e dos cuidados incessantes do seu sentimento e da sua inteligência.

Mesmo quando ultrajada, ou esquecido o seu nobre significado, é por seu intermédio que a sociedade se faz constituída no mundo.

Combatida ou sujeitada ao desprezo, enfloresce as vidas, ornando-se de frutos sazonados, que são os membros da humanidade de todos os tempos.

Toda vez, quando a cultura e a civilização enlouquecem, agredindo a moral e a ética, a fim de que se esboroem os ideais de engrandecimento humano, a maternidade é perseguida e o seu valor submetido ao desrespeito.

Concomitantemente, a mulher descaracteriza os seus sentimentos e atira-se nos resvaladouros da vulgaridade ou no cárcere sombrio das sujeições injustificáveis.

Não obstante a cíclica e nefasta ocorrência, a maternidade é o instrumento através do qual a Divindade proporciona esperança e vitória sobre os fatores de degenerescência, facultando o renascimento de Espíritos nobres e missionários, que se dispõem a mudar o rumo das existências das criaturas, contribuindo em favor do futuro feliz.

Também, através do seu seio generoso, retornam os calcetas, os vilipendiadores, os criminosos e infelizes, que recomeçam a trajetória reparadora nos eitos do sofrimento, que ela ampara comrenúncia e abnegação.

Mesmo nos dias atuais, quando o feminismo desvairado prejudica a mulher, procurando alterar-lhe o roteiro de enobrecimento, a maternidade soergue-a e plenificaa.

Ser mãe, é mais do que tornarse instrumento biológico da reprodução humana.

É superar-se a si mesma emcada momento existencial, transformando-se em círio votivo para que nunca falte luz na jornada dos filhos queridos.

É viver em função do amor, que se exterioriza dignificante, construindo alegria, felicidade e paz.

É poder renunciar a tudo comencantamento em favor da prole, de forma que a sua seja a realização do descendente que Deus lhe confiou.

É transformar calvário de sombras em ressurreição gloriosa, e superar dores ao estímulo do dever maior.

Ninguém, que não haja vivido a maternidade santificada, poderá valorizá-la no seu significado real.

Como compreender-se, não se havendo antes experimentado, uma noite de ansiedade e angústia ao lado do leito do filhinho febril ou insone, perturbado ou infeliz, emparedado na cela dos desequilíbrios emocionais e mentais!? Como saber-se do travo da amargura sem ressentimento, ou das lágrimas ocultas ante a ingratidão filial, a agressão, a zombaria!?

Mas todas as ocorrências de dor, todos os desencantos, a maternidade converte em esperança e sorrisos, confiando no exemplo de Maria, a Mãe por Excelência da Humanidade.


* * *

Coração materno!

No torvelinho hodierno e face às aberrações que alucinam a quase todos, e em especial aos jovens, não desfaleças, nem temas!

Deus age através de ti, renovando as vidas e reconstruindo o mundo.

Persiste, abnegadamente, até o fim e aureola-te de harmonia, agradecendo a Deus pelo teu ministério sublime.




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