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INSPIRAÇÃO PARA CAPA DESTE LIVRO

No texto apresentado abaixo, de autoria do designer gráfico Cláudio Urpia, há uma singela descrição da forma pela qual a sua emotividade e imaginação foram mobilizadas enquanto desenvolvia o projeto gráfico que viria ser a belíssima capa deste livro. Com palavras simples e comovidas, Cláudio Urpia escreve linhas que revelam o alcance da sua arte, da sua subjetividade, deixando-nos à mostra como ela está embevecida da aura benfazeja que envolve a trajetória de luz da autora espiritual e do médium deste livro - Joanna de Angelis e Divaldo Franco. Leiamos o texto na íntegra e debrucemo-nos sobre a sua emoção.

Esta capa tem muitos significados para mim, não sei se profundos ou coerentes, mas são muitos. A janela é a original do quarto onde Clara de Assis viveu e faleceu. Além da janela, estão o vale da Úmbria ao amanhecer e as suas construções milenares...

Ao lado esquerdo do rosto, a Catedral de San Gimignano e, ao lado direito, a Catedral de Santa Clara. Quando estive em Assis, foi neste quarto, mais especificamente nesta janela, que muita coisa passou a fazer sentido para mim, principalmente a vida escolhida por Divaldo, tio Nilson e tantos outros da Mansão do Caminho.

Uma das perguntas que fiz a mim mesmo foi: quanto tempo eu conseguiria viver ali? Vivendo com quase nada, sem contato com o mundo, sem nenhum prazer comum, sem absolutamente nenhum excesso... Imaginei quantas orações e reflexões aquela janela testemunhou. Quantos olhares para 0 céu Clara deve ter dado por aquela janela? Quantos livros e cartas deve ter escrito sob a luz e brisa daquela janela? E quantos sorrisos de êxtase, quando em contato com o Cristo através das suas meditações?

Foi deste quarto que nasceu o testemunho e exemplo que norteiam e nortearão as minhas, as suas e muitas outras vidas vinculadas ao Espiritismo e à Mansão do Caminho.

A meu ver, se existe um lugar onde a verdadeira felicidade existiu, foi naquele quarto. A felicidade citada pelo Cristo, que não é deste mundo, creio que neste quarto foi amplamente experimentada.

Por esse vínculo profundo, idealizei o quarto sendo inundado pelo Sol de Assis, as cores das paredes — marrons — são uma analogia com as roupas de Francisco, e nós, representados pela moça jovem, de branco para simbolizar a pureza das atitudes e de braços abertos em alusão à cruz que "cada um de nós tem que carregar » Espero que gostem.


Cláudio Urpia


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