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CAPÍTULO 7

INALTERADA PREPONDERÂNCIA DO BEM

As denominadas desgraças, tais como: mortes prematuras ou não, falências comerciais, tragédias afetivas, traições inomináveis, doenças irreversíveis, desgostos afligentes, infortúnios outros parecem predominar no convulsionado contexto social da atualidade.

Tem-se a nítida impressão, diante da violência sob todos os aspectos em que se apresenta, do chocante abuso das drogas, da lamentável utilização do sexo em desalinho, do terrorismo cruel, que a Humanidade regrediu moralmente e que as gloriosas conquistas da Ciência, assim como da Tecnologia nada significam para o ser humano, exceto para o desfrutar do prazer e das comodidades oferecidas.


O utilitarismo

insensível usa as pessoas e as descarta com facilidade e indiferença, coisificando-as e logo as desprezando.

O caos predomina quase que em toda parte, tão generalizado se encontra o consumismo e tão baixo o nível das emoções, que os menos advertidos optam por aquelas denominadas radicais, com a maior desconsideração para com a existência física.

A cultura da futilidade atinge índices alarmantes, dantes mesmo jamais imaginados, porque as questões graves, aquelas que dizem respeito à responsabilidade, ao dever, são substituídas na juventude pelo nem se estuda, nem se trabalha e, pelos adultos, como pesado fardo que deve ser abandonado a qualquer momento.

A malcontida ânsia para alcançar as glórias de um momento, para conseguir aparecer no pódio de destaque, consome vidas que se poderiam dedicar a objetivos mais plenos da evolução.

A competição desenfreada e sem qualquer escrúpulo desvaira, anulando os menos resistentes e dando o triunfo, mesmo injusto, aos mais hábeis na arte da dissimulação, do parecer e do explorar...

Paira nas mentes e nos corações a impressão de que o mal prevalece, pois que se encontra em todo lugar, ao mesmo tempo que escasseiam os valores edificantes e as realizações da solidariedade.

Nada obstante, vige o bem menos visível, manifestam-se os atributos da honradez em diversos indivíduos e setores, laboram os missionários do bem, do progresso, da verdade.

Este é um período de crise, de transição, de descobertas de outros valores mais importantes, ainda não conseguidos. É natural que apresente essas tragédias inegáveis. No entanto, toda tempestade que destrói depura a atmosfera, modifica a estrutura existente, reverdece a Natureza, e a flora como a fauna ressurgem em exuberância.


O pântano ameaçador e responsável por miasmas pestíferos

, assim como o charco pútrido não estão amaldiçoados, mas carentes de drenagem e ação benfazeja para transformar-se em jardim e pomar.

O solo desértico necessita de ser sulcado, adubado e experimentar alterações com água, a fim de produzir beleza e utilidade. Não existe no Universo a imobilidade. Tudo é movimento, que produz alteração de rota e esculpe futuras formas harmônicas.

Os cânions são trabalho paciente dos rios, dos ventos e do tempo.

Tudo se renova.

A vida não cessa de reproduzir-se em padrões primorosos...


* * *

Confia no tempo e age com retidão.

Não te desanimem as paisagens morais do planeta, que se encontra em transformação, em viagem para mundo melhor.

Da inarmonia surgirá a ordem em níveis muito elevados, que ainda não podes perceber.

O processo atual é de experiências cósmicas com os seres humanos que ainda permanecem em faixas primitivas e estão sendo utilizados para o aprimoramento dos valores éticos.

Toda época de crise prenuncia conquistas valiosas para o futuro.

A reencarnação é Lei do processo evolutivo e ninguém dela se eximirá.

O mal de agora se torna fator fecundante do bem de amanhã.

A flor perfumada que flutua na haste delicada tem as suas raízes no lodo.


Assim também te comporta, isto é: na situação deplorável em que mourejas

, enfloresce, transforma o húmus em perfume e a água pútrida, como os vegetais, em madeira preciosa.

Insiste no culto dos teus deveres, mesmo quando te sintas a sós.

O teu exemplo terminará fecundando outras vidas.

São Francisco, na fase da sua despersonalização, em extrema penúria, era desprezado e chamavam-no louco.

Insultado e perseguido, sensibilizou o rico Bernardo di Quintavalle e o poderoso monsenhor dei Cattani, que abandonaram tudo, elegeram a pobreza absoluta, e os chamavam, com desprezo, de loucos. Depois, o lenhador Egídio se lhes associou e com outros mais mudaram a história da Humanidade.

O pobrezinho de Deus fez-se o pai da ecologia moderna, preparou a cultura para o Renascimento, tornou-se modelo para Dante Alighieri, artistas, poetas, escritores, modeladores da Humanidade...


* * *

Confia n’Aquele que administra a Terra e a conduz com segurança da treva para a luz, do tumulto para o equilíbrio, do incêndio e da loucura para a harmonia e a beleza...

A vitória do bem é inevitável, e o triunfo sobre os sofrimentos será brevemente alcançado.

Faze tua parte, porque o Senhor realiza a que Lhe diz respeito, em favor da inalterada preponderância do Bem.




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