TESOUROS LIBERTADORES

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CAPÍTULO 12

COMPORTAMENTOS PERVERSOS

Generaliza-se na mídia, a serviço dos interesses subalternos, a vulgarização dos sentimentos humanos, em muitos segmentos sociais, cada vez mais rebaixados em direção ao patamar das sensações primárias, que já deveriam estar educadas.

A apologia à insensatez e à perversão, que objetivam a desarticulação dos valores éticos, constitui a técnica de que se utilizam alguns líderes das massas, desequilibrados, para estabelecerem o caos moral no qual se rebolcam.

Hábeis na manipulação dos seus admiradores, apresentam-se como inovadores e propõem comportamentos agressivos que induzem as mentes juvenis e arrastam multidões de desavisados no rumo da perda de sentido psicológico elevado e ao abandono da dignidade como atavismo já superado.

Verberam contra os padrões da família tradicional, que acusam de abusiva e castradora, propõem a destruição dos laços da afetividade biológica, impeditivos da alucinação e do desgaste emocional a que se afeiçoam. É claro que, no passado, houve muitos erros nos comportamentos familiares, que devem ser corrigidos, mas nunca desprezadas as lições que legaram, dando lugar ao total desrespeito às regras do bem viver e do bem conduzir-se.

Materialistas confessos, porque portadores de conflitos graves não resolvidos, combatem com firmeza qualquer postura religiosa, considerando-a como ultrapassada, obsoleta.


Exaltam a drogadição e estimulam a promiscuidade sexual, para reduzirem as emoções à brutalidade das sensações primárias

exaustivas.

No jogo das aventuras elegem ídolos em descontrole emocional, extravagantes e atormentados que são devorados pelas máquinas que os mantêm no topo, assim como pela imprevidência e imaturidade, ou mesmo pela exigência dos adoradores igualmente inquietos, que se cansam e mudam para novos deuses trabalhados pelo mercado das competições.

Nos seus encontros festivos o álcool e o tabaco associam-se à sensualidade demasiadamente estimulada pelo erotismo e consumada mediante o auxílio de substâncias químicas que os aniquilam em pouco tempo.

Sem rumo dignificante, logo se lhes manifesta o vazio existencial e, por consequência, a falta de objetivos significativos para a conduta ajustada aos compromissos sociais, ancestrais.

São estes, dias tormentosos que devastam a cultura, a arte, a educação, os ideais superiores, os investimentos espirituais e as esperanças em floração nas gerações novas.

Tem-se a impressão de que o caos substitui a ordem e a indignidade vence os sentimentos de honradez.

Concomitantemente, explode a violência cruel ceifando vidas que se preparavam para a conquista do infinito.

O suborno, a impunidade, a desfaçatez abraçam o poder e predominam, com as exceções compreensíveis, enquanto inviabilizam a construção da nova sociedade.

Tais ocorrências, no entanto, denotam o derrotismo da insânia moral e o desastre dos discursos da degradação que, logo mais, se apresentarão, permanecendo como funesta herança do primitivismo moral em que chafurdou o primeiro quartel do século da ciência e da tecnologia, esquecidas dos tesouros espirituais que se encontram em germe em todos os seres.


A exaustão, porém, já se apresenta nesses arraiais doentios da

vacuidade humana e o tédio estabelece moradia nas paisagens torpes dos seus apregoadores.

É inevitável o progresso intelecto-moral da Humanidade.

Atingido o primeiro lance, o do conhecimento, logo surge o de natureza emocional íntima, a redescoberta dos princípios saudáveis e responsáveis pela plenitude...


* * *

Observa-se um novo renascimento nas artes em diferentes expressões.

Nobres cientistas fascinados com as descobertas que vêm defrontando, retornam a Deus e à fé religiosa.

Espíritos nobres do passado renascem com a missão de promover a beleza e os encantamentos pelas manifestações simples e enriquecedoras da vida em harmonia com a Natureza.

O amor abandona os desvãos da sensualidade para onde foi empurrado na direção dos pântanos dos comportamentos perversos e ressurge nas grandiosas manifestações da gentileza, da amizade pura, da abnegação, do sacrifício pelo bem, pelo belo, pela elevação espiritual do ser.

Sucedem-se diversas manifestações da alegria sem entorpecimento nem dependências tóxicas e reaparecem, desafiadores, novos líderes do progresso sem jaça.

Na grande crise de recursos transcendentes, a dor campeia e impulsiona aqueles que lhe padecem a injunção à busca de instrumentação que os capacite a alcançar a vitória sobre eles mesmos, num renascer de bênçãos esquecidas: a paz, a lídima fraternidade, a irrestrita confiança, o bem-estar natural.

A sociedade que perdeu o rumo, estertora, e os duendes que contribuíram para o imenso desar, desfalecem, enlouquecem, passam e são esquecidos...


Lamentavelmente, perderam a oportunidade de autoiluminar-se,

mutilando os preciosos sentimentos morais de que dispunham e não souberam ou não quiseram valorizar ou preservar.

Como efeito próximo e imediato, já se pode perceber um novo amanhecer nos céus plúmbeos da Humanidade: expressivo número de missionários do bem e da verdade, dignificando as horas que transcorrem e, por sua vez, atraindo a imensa mole dos inseguros, dos que sofrem, dos que perderam o rumo, dos construtores do futuro...


* * *

Jesus conduz a marcha da sociedade terrestre no rumo da plenitude.

Seus emissários reencarnados e desencarnados trabalham incessantemente pela renovação emocional e espiritual das criaturas que se entregaram aos comportamentos perversos e agora, tocadas pelo Seu inefável amor, oferecem-se-Lhe para a redenção pessoal e geral, sem qualquer resistência.




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