Lampadário Espírita
Versão para cópiaAs obsessões
Toda obsessão decorre da perfeita sintonia entre o agente perturbador e o paciente perturbado.
Sintonia por comunhão mental na mesma faixa vibratória ou por identificação idealista através das correntes do pensamento.
Para que o parasita espiritual possa ligar-se ao hospedeiro humano e indispensável que ambos se completem ou se harmonizem, por interdependência, embora os propósitos do invasor tenham características específicas, invariavelmente de desforço ou viciação.
O cultivo de ideias arbitrárias, violentas às leis do equilíbrio cósmico, enseja simbiose psíquica com mentes pervertidas que passam a intercambiar em regime de continuidade.
Os débitos contraídos nas vidas passadas facultam perfeita identificação entre a consciência culpada e a consciência da vítima quando permanece em estado de agonia moral.
Por isso mesmo a obsessão é enfermidade espiritual de erradicação demorada e difícil, pois que muito mais depende do encarnado perseguido do que do desencarnado perseguidor.
Ao examinares qualquer paisagem mental em clima de obsessão, não olvides o impositivo do amor.
Se convocado a ajudar algum obsesso, examina as possibilidades morais de que dispões e arma-te com as poderosas forças da prece e da humildade, de modo a servires de instrumento dos espíritos Superiores, que se utilizarão de ti, para o ministério do socorro.
Condoído do atormentado do teu caminho, não olvides o arbitrário cobrador, enlouquecido ainda pela ignorância desenfreada ou pela revolta injustificada, pensando nos motivos que o conduzem à vindita e que a ele parecem razoáveis e justos.
Fala-lhe da Divina justiça, mas exemplifica tua submissão às Leis do Senhor, a fim de que o teu verbo soe com a modulação da vivência.
Não creias na força da força que a violência engendra, nem deixes que se turbe a tua mente ante a presunção de que possas fazer alguma coisa.
Antes de tudo, lembra-te do Pai Amantíssimo e roga-lhe amparo, acendendo a luz da paciência, em nome do amor divino, no espírito agoniado da Terra, para que essa claridade alcance o espírito agonizante do Além.
Considera o comportamento junto a um obsidiado, intentando lecionar bondade a um parente rebelde do círculo famíliar que se fez inamistoso contigo. Se lhe conheces os motivos ou se os não identificas, tuas palavras poderão agravar-lhe a animosidade, enquanto que o teu comportamento, se honesto e humilde, hoje ou mais tarde fa-lo-á constatar o equívoco. Traslada o fato para o Mundo Espiritual, onde se encontram as inteligências desencarnadas, e compreenderás quanto capital de amor e paciência se faz necessário inverter.
Em qualquer situação, no entanto, evoca Jesus, o Senhor dos espíritos, e tenta fazer como Ele fazia, ligado como se encontrava em perfeita comunhão com o Pai.
Desde agora, procura, pois, comungar com Ele para adquirires os requisitos mínimos de amor para ajudar.
NOTA — Tema para estudo: L. E. — Parte 2a — Cap. IX — Possessos.
Leitura complementar: E. — Cap. X — Reconciliação com os adversários — Itens 5/6.
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