Sementeira da Fraternidade

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CAPÍTULO 45

NO TRATO COM OS DESENCARNADOS

Parte 1
Receba o espírito desencarnado no ministério da doutrinação coifto o enfermeiro devotado atende doente recalcitrante.

 

O espírito de mente desalinhada ignora a gaiola escura que o aprisiona. Abra uma brecha para que a luz brilhe no seu pensamento turbilhonado, usando o bisturi do -amor.

 

O perseguidor impiedoso desconhece o vigor da "Lei de Causa e Efeito". Esclareça-o e socorra-o com a palavra colocada a serviço da psicoterapia.

 

O dementado que acusa e recalcitra não sabe que a vida física se extinguiu. Fale-lhe da morte como porta de acesso ao país da consciência em liberdade.

 

O parasita obsidente que se nutre do vigor do médium em desarticulação não compreende que a vida é rigorosa para com os exploradores da fraqueza alheia. Ofereça a sua experiência e liberte a vítima com a lâmina prestimosa da bondade socorrista.

 

O leviano que perturba e zomba ignora-se a si mesmo. Desperte-o para o bem através da melodia evangélica com que o Espiritismo bonra os seus dias.

 

O desesperado, a debater-se inquieto, demora-se na enfermidade ignorando a gravidade da doença que carrega consigo. Oferte-lhe piedoso auxilio e renove-o para a vida.

 

Toda dor clama por oportunidade de libertação.

 

Toda aflição enseja serviço para quem a contempla.

 

A morte do corpo em nada modifica a condição mental do Espírito.

 

Morte e vida expressam condições de ambientação mental. Por isso há vivos-mortos como sonâmbulos em dolorosa condição e mortos vivos construindo uma era de esperança no seio dos corações.

 

A morte somente atinge a forma externa.

 

A carne que sucumbe ressurge em composição diferente.

 

Milhões de desencarnados ignoram a própria situação.

 

A grande maioria vem a morrer psiquicamente só muitos anos depois...

 

Para ajudá-los não é necessário verberar os seus enganosos compromissos, apresentando à indiferença alheia as enfermidades deles.

 

Não é preciso que lhes sindique a procedência moral.

 

Nem que os humilhe na pequenez em que se demoram.

 

Ninguém ajuda revoltado.

 

Quem apenas reclama não corrige o erro.

 

Só o amor possui o miraculoso dom de salvar.

 

Abra os braços e ajude sem cansaço mesmo que ignore o eco das suas palavras no recesso das almas deles.

 

Imite o Sol benfazejo que clareia e purifica a lama na frincha da rocha sombria onde se esconde, sem alarde nem indagação.

 

Amanhã, talvez, você esteja na condição daqueles que, ainda agora, entre os conflitos das mentes dos médiuns em desesperação, batem às portas do Cristo nos trabalhos de desobsessão espiritual onde você se encontra transitoriamente em serviço.

 

Manoel Philomeno de Miranda

 


Manoel Philomeno de Miranda
Divaldo Pereira Franco


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